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Estupro de criança revolta população e mãe de viciado chora e clama ação da justiça de Cajazeiras. Vídeo!

A Defensora dos Direitos Humanos tachou as autoridades de inoperantes. Já o Conselho Tutelar de CZ confessou que sabia do caso, mas nada foi feito.

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30/08/2011 às 18h15

Após o espancamento, dopagem e estupro da criança de três anos de idade, ocorrido nesse domingo (28), na cidade de Cajazeiras, que teve ligação direta com o uso e tráfico de drogas em Cajazeiras, a população e os pais de família que sofrem na pele essa problemática clamam por soluções por parte do poder público e principalmente judicial da cidade.

A dona de casa Vandergilda de Sousa, do Conjunto Giliard II, que é mãe de um usuário de drogas revelou nesta terça-feira (30), que sente vontade de morrer porque já tentou ajudar o filho várias vezes, mas não encontra apoio do judiciário de Cajazeiras.

Vandergilda pediu providências ao Ministério Público e aos juízes da cidade, para coibir o tráfico de drogas em Cajazeiras, que já tem destruído muitos jovens e famílias inteiras. “A gente procura as autoridades e ninguém faz nada”. Disse a dona de casa muito aflita

Ela pediu apoio dos políticos no sentido implantarem uma casa de recuperação de viciados na cidade. “Sou uma mãe sem sossego, desesperada e destruída. A pessoa tem vontade de se matar”. Declarou a mãe chorando.  Ouça depoimento!

O filho de Vandergilda tem 30 anos de idade. “Esse é o depoimento de uma pessoa desesperada, que não tem mais o que fazer”, disse ela.

Direitos Humanos
A Defensora dos Direitos Humanos de Cajazeiras, Andréa Coutinho disse que entende as seções realizadas na Câmara municipal de Cajazeiras, acerca da problemática das drogas como uma das maiores violações dos direitos humanos, pois as autoridades da cidade, comandante de polícia, juiz e várias outras dizem que Cajazeiras tem 500 pontos de vendas de drogas, são capazes até de identificar quem são os traficantes, mas saem de lá sem nenhuma ação concreta.

“Se eles sabem por que não combatem? A inoperância continua. Isso é inoperância”, declarou Andréa.

Ela disse também, que o Conselho Tutelar, a juíza da infância e a promotoria devem agir, neste e em todos os outros casos que existam meninas e meninos em estado de vulnerabilidade. “Em outras comarcas a gente vê ação. Aqui também tem uma Vara da Infância”. Frisou a defensora dos Direitos Humanos

Andréa afirmou que está articulando um movimento em Cajazeiras, para que as crianças em risco sejam retiradas da residência dos pais e levadas para uma casa de acompanhamento, que deve ser instalada no município. “Vamos convidar as pessoas que estão engajadas nos movimentos em defesa da vida para unirmos forças e conseguirmos salvar nossas criancinhas e buscar cura para os viciados”. Frisou Andréa.

Conselho Tutelar
A conselheira Terezinha Carolina confessou que a família já tinha histórico no Órgão, ou seja, já haviam denúncias de que a menina estava em risco, porém, a situação não foi solucionada.

Veja Vídeo da TV Paraíba!

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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