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Padre diz que problema do tráfico de drogas é culpa das polícias e do judiciário de CZ. Veja!

O secretário recebeu apoio de um engenheiro que concordou com sua colocação e disse que o judiciário é podre.

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21/04/2012 às 13h50

O secretário de Governo e Articulação Política do município de Cajazeiras, padre Francivaldo Albuquerque disse em entrevista ao programa Rádio Vivo da emissora Alto Piranhas nesta quarta-feira (18) que o problema das drogas em Cajazeiras é resultado da falta de acordo entre as polícias civil e militar com o poder judiciário.

Segundo ele, não é instalando “Casas de recuperação” que o problema será resolvido, mas, sim quando o Ministério Público, o judiciário e as policias trabalharem em conjunto. Francivaldo lembrou de uma época em que foi feito um acordo entre a justiça e a polícia civil de Cajazeiras: “Num instante a polícia fechou pontos de venda de droga, acabou com a movimentação noturna da cidade”. Para ele, só assim o problema seria solucionado.

O padre afirmou ainda que, a polícia, os juízes, promotores e inclusive a própria imprensa sabem quem são os grandes fornecedores de Cajazeiras, mas ninguém quer se comprometer com isso. O secretário municipal deixou claro que está na hora de deixar de correr atrás dos usuários e pegar os traficantes.

Segundo ele, o próprio juiz Edivan Rodrigues, que não está mais na cidade, já deu declarações afirmando que os grandes fornecedores de drogas em Cajazeiras posam de autoridades, ocupando grandes cargos. “Por que o Ministério Público nunca o convocou para saber quem são esses traficantes? Eu respondo. Porque ninguém quer se envolver”, disse ele.

O padre Francivaldo acredita que é necessário que a polícia civil e militar faça um acordo com o poder judiciário para que os traficantes fossem presos e pontos de vendas fechados. Além disso, ele preza pela punição dos envolvidos perante a lei.

Opinião
Durante a entrevista, o engenheiro agrônomo Adalberto Nogueira fez uma participação na qual concordou com a colocação do secretário municipal de Articulação Política. Adalberto disse se lembrar de quando o juiz Edivan fez um pronunciamento com relação às drogas e nenhum delegado ou membro do Ministério Público o convidou a falar quem seriam esses traficantes.

Adalberto disse ainda que, isso acontece porque as leis do país são frouxas e o código penal ultrapassado. Para ele, é preciso mudança na estrutura judiciária. “Neste caso, 6% do poder judiciário é podre e o restante se corrompe ou paga por esse pouco”, afirmou o engenheiro.

Ouça Áudio.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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