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Funcionário de rádio em Sousa é demitido e alega ¨perseguição política¨; Direção explica

O diretor negou as acusações de Boinho e revelou que o operador foi demitido por falta de ética profissional.

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10/10/2012 às 19h05

O operador de áudio e proprietário do Portal 950, da cidade de Sousa, Everton Rodrigues, conhecido como Boinho denunciou nesta quarta-feira (10) que foi demitido da rádio Líder FM na cidade de Sousa devido a perseguição política. De acordo com ele, a direção da rádio lhe demitiu sem motivos, nem fez questão de lhe dar qualquer justificativa.

O funcionário acusa a direção da rádio de perseguição política, porque ele não votou no candidato a prefeito André Gadelha (PMDB). “Votei em Lafayette porque meu compromisso é com ele, mas não votei em André, por isso me demitiram”, disse.

O operador disse que foi afastado da rádio a cerca de 20 dias e que nesta segunda recebeu da direção o comunicado de que foi realmente demitido. “Não teve nenhum motivo, nunca cheguei atrasado, não me justificaram nada, foi só porque não votei em André”, disse ele.

Everton alegou que desde o ano passado sofre ameaças de demissão, segundo ele, por parte do então deputado estadual André Gadelha, primo do proprietário da rádio, Lafayette Gadelha que foi eleito vereador nessas eleições.

O outro lado
A reportagem do Diário do Sertão entrou em contato com a direção da rádio Líder FM em Sousa, na pessoa de Rafael Estrela. O diretor negou as acusações de Boinho e revelou que o operador foi demitido por falta de ética profissional.

Rafael afirmou que a demissão de Boinho nada tem a ver com brigas ou discussões partidárias, inclusive, Rafael citou as acusações feitas pelo operador no ano passado, de que o então deputado André Gadelha estaria pedindo sua demissão e mesmo assim, o rapaz permaneceu no cargo até agora.

O diretor confirmou que Boinho foi afastado a cerca de 20 dias e só agora aconteceu a demissão de fato. Entretanto, ele negou que a decisão tivesse qualquer vínculo político com Lafayette que é proprietário da rádio ou com qualquer outro nome.

“A decisão partiu da direção mesmo, ninguém mais queria fazer programa na rádio junto com ele, culpa de sua falta de ética”, afirmou Rafael.

Veja também: PERSEGUIÇÃO: Deputado estadual do Sertão “pede cabeça” de radialista e dono de portal

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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