Seca atinge agricultores no Vale do Piancó e na região de Patos. Veja situação de açudes
Todo o Sertão sofre com a seca deste ano que é a mais intensa dos últimos 40 anos e castiga vegetação e animais.
Os agricultores e pecuaristas da região do Vale do Piancó, no Sertão paraibano andam preocupados com a grande seca que está instalada, castigando as plantações, os animais e a população. No município de Itaporanga, por exemplo, os agricultores tentam conseguir com o Governo do estado a perfuração de poços artesianos para garantir o abastecimento nas comunidades rurais.
A estiagem provoca a falta de água nos açudes que abastecem a população e a comunidade fica sem água tratada para o consumo humano. Em alguns casos, falta água para dar aos rebanhos, provocando até a morte de alguns animais.
De acordo com levantamento feito pela reportagem do Diário do Sertão, a região do Vale do Piancó tem capacidade de acumular nos 27 açudes e barragens monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), cerca de 1.855.057.146m³, mais de um bilhão de metros cúbicos d’água, volume atingido em um ano de bom inverno.
Entretanto, esses 11 açudes estão hoje com 816.340.194 milhões de metros cúbicos d’água, o equivalente a cerca de 44,0% da capacidade total de acúmulo de água. No Vale do Piancó, os mananciais que apresentam situação mais preocupante são o açude de Emas, o Albino em Imaculada, o Saco em Nova Olinda e o Novo II na cidade de Tavares, localizada na região da Serra do Teixeira.
Veja a tabela na região do Vale do Piancó:
Região de Patos
A região metropolitana da cidade de Patos, no Sertão paraibano também passa por sérias dificuldades devido à grande seca. Banhados pelo Vale do Rio Espinharas, os açudes da região também estão quase secos, alguns em situação crítica, como é o caso do açude de Bastiana e do São Francisco, ambos localizados na cidade de Teixeira.
Ainda na cidade de Teixeira, o reservatório chamado de Sabonete está em estado de observação, assim como o manacial de Farinha na cidade de Patos.
A região conta com sete açudes monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), juntos eles têm capacidade para armazenar 111.262.731 milhões de metros cúbicos d’água, volume atingido em um ano de bom inverno. Entretanto, os sete açudes estão atualmente com 20.572.279 milhões de metros cúbicos d’água, o equivalente a cerca de 18,5% da capacidade total de acúmulo de água. Um índice realmente preocupante.
Veja a tabela na região do Espinharas:
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DIÁRIO DO SERTÃO com informações da Aesa
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