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Vital e Veneziano destacam ações para evitar caos com fechamento de agências bancárias devido à escalada da violência

Vital do Rêgo (PMDB-PB) e Veneziano Vital do Rêgo estão preocupados com os prejuízos que esses fechamentos causam a população paraibana.

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05/04/2013 às 10h41

Após a gerência administrativa do Banco do Brasil (BB) ter anunciado ontem (04) a suspensão do atendimento em cinco cidades da Paraíba, devido às agências localizadas nessas cidades terem sido alvo de bandidos, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e o peemedebista Veneziano Vital do Rêgo estão preocupados com os prejuízos que esses fechamentos causam a população paraibana.

“O Governo do Estado dá mostras de que perdeu o controle em relação à violência na Paraíba, o que é profundamente lamentável”. A afirmação foi feita recentemente por Veneziano Vital do Rêgo, ao comentar os índices alarmantes de violência registrados no Estado, que segundo sua análise, só tem crescido nos últimos dois anos. Para ele, a inoperância estadual é responsável pela situação atual, que colocou João Pessoa como a 10.ª cidade mais violenta do mundo, segundo estudo divulgado pela Rede de TV CNN.

O senador Vital revela que o impacto negativo na economia destas cidades com o fechamento dessas agências bancárias já é sentido pelo comércio, turismo, agricultura dentre outros setores, mas o Governo da Paraíba continua sem apresentar uma política definida de segurança pública. Os peemedebistas prometem intermediar junto a diretoria do BB uma solução alternativa ao fechamento das agencias para evitar prejuízos as populações destas cidades e regiões.

O Banco do Brasil anunciou no dia 22 de março que reduziu o volume de dinheiro nos equipamentos à noite em até 70%. De acordo com informações do Sindicato dos Bancários do Estado, somente neste ano foram registradas 36 ocorrências a bancos, sendo 14 explosões, seis assaltos, sete tentativas de arrombamento e explosões.

Para o autônomo Luiz José da Silva, 29 anos, morador do município de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Brejo paraibano, já estava acostumado a realizar suas transações bancárias no Banco do Brasil do município vizinho de Lagoa Seca, onde é cliente, mas há cerca de dois meses encontra dificuldades. “Depois que a agência foi explodida, a gente está encontrando muitas dificuldades. Se é uma transação que está diretamente ligada a dinheiro, não conseguimos fazer aqui, temos que nos deslocar para Campina Grande ou Esperança”, disse.

As atividades do BB estão suspensas em Arara, Lagoa Seca e Serraria, no Brejo paraibano; em Fagundes, no Agreste e Paulista, no Sertão. Todas as unidades localizadas nessas cidades foram alvo de explosões.

Veneziano lembrou que, quando Prefeito de Campina Grande, adotou medidas para minimizar a escalada da violência na cidade que surtiram efeito, tais como:

– Implantação do Sistema Integrado de Monitoramento – SIM, com a instalação de câmera de segurança em todas as ruas da área central da cidade, responsável por uma redução considerável no número de crimes nas rua e no aumento do percentual de elucidação de crimes;

– Integração do trabalho de segurança pública, através da SIM, com a união da STTP, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e SAMU;

– Implantação do Programa Iluminando Campina, que proporcionou iluminação aos locais de maior atenção por parte das autoridades policiais;

– Implantação da Guarda Civil Municipal, para auxílio das polícias no trabalho diário, nas praças, logradouros e próprios públicos;

– Implantação do SINT – Serviço de Proteção ao Adolescente em Cumprimento de Medidas Sócio-Educativas;

– Implantação do CEAV – Centro de Combate à Violência;

– Implantação das Casas da Esperança I e II, para meninos e meninas.

– Ampliação do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;

– Dentre outras ações.

DIÁRIO DO SERTÃO

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