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Filho de prefeito do Sertão é preso em operação da PF que ganhou destaque em Jornal Nacional. Veja Vídeo!

A Operação “Astringere” foi destaque na rede nacional de TV. A matéria foi exibida em vários veículos de comunicação, inclusive no Jornal Nacional

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19/04/2013 às 16h42

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (18), em diversos bairros de João Pessoa, a 'Operação Astringere'. Durante a operação, foi preso o advogado Eugênio Vieira Almeida, filho do prefeito de Brejo dos Santos, Luiz Vieira de Almeida.

Em entrevista coletiva, o superintendente da Polícia Federal na Paraíba, Marcelo Cordeiro, confirmou a prisão do juiz José Edvaldo Albuqueque, do 2º Juizado Especial Misto de Mangabeira.

Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia. Também foram presos pela PF o delegado da Polícia Civil da Paraíba, Edilson de Araújo de Carvalho de Araújo; e os advogados Cícero de Lima Souza, Glauber Lessa Feitosa e Dino Gomes Ferreira.

O corregedor do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo, informou que será aberto o devido processo legal contra o juiz Edvaldo, quando ele terá oportunidade de se defender de todas as acusações. Contudo, o corregedor adiantou que vai encaminhar ao Pleno do TJ-PB o pedido de afastamento imediato do magistrado.

O delegado Edilson Carvalho já havia sido detido em outra operação da Polícia Federal na Paraíba, denominada 'Squadre', deflagrada dia 9 de novembro de 2012. Na ocasião, o Carvalho se disse indignado com a divulgação do seu nome pela imprensa, alegando que tinha sido convocado apenas para prestar esclarecimentos pela PF.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, somente na casa do juiz preso foram apreendidos cerca de R$ 400 mil em alvarás. As provas estão reunidas em mais de 300 páginas do inquérito policial.

De acordo com a Polícia Federal, o objetivo é apurar a prática de crimes de formação de quadrilha, corrupção, apropriação indébita, fraude processual entre outros ilícitos, envolvendo o magistrado do 2º Juizado Especial Misto de Mangabeira, policiais, servidores públicos, advogados e particulares. “Essa relação de proximidade para facilitar em alguns processos não deveria existir”, disse a PF.

A Operação “Astringere” foi destaque na rede nacional de televisão. A matéria foi exibida em vários veículos de comunicação, inclusive no Jornal Nacional da Rede Globo.

Clique aqui e veja o vídeo!

DIÁRIO DO SERTÃO

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