Os problemas da Saúde Pública em CZ e as declarações da advogada Catharine na coluna Faisqueira

Saúde Pública
O problema mais grave a ser resolvido, pelos prefeitos e principalmente pelo governo do estado, na nossa região, é a contratação de mais médicos, principalmente para atender aos finais de semana.  O Hospital Regional de Cajazeiras tem se transformado num verdadeiro saco de pancadas, principalmente, também, nos finais de semana, quando faltam os famosos traumatologistas.

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Faltando estes especialistas para emendar os “quebrados” dos acidentes que acontecem, todos estão sendo encaminhados para a cidade de Campina Grande e alguns deles não conseguem concluir a viagem porque morrem no meio do caminho.

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Mas onde estão os especialistas desta área para serem contratados? Onde estão os médicos para atender nos postos de saúde durante a noite e mesmo durante o dia todo nos municípios polarizados por Cajazeiras? Quando escasseia numa “ponta” o desaguadouro é o velho HRC e como não é possível atender toda a demanda, estouram as reclamações e a saída é a “ambulância correria”.  

Apoio irrestrito
O ex-deputado federal ex-presidente do PTB estadual, Armando Abílio, que cedeu o seu lugar ao ex-deputado e ex-senador Wilson Santiago, afirmou: “se Cássio ficar com Ricardo o apoio do PTB à reeleição será unanime”. Ainda não se sabe, porém, qual é o destino de Wilson Santiago e quem ele vai apoiar para o governador, nesta empreitada.

Surpresa?
A advogada e ex-procuradora do município de Cajazeiras, em entrevista no Interview Diário do Sertão, no último dia 16, afirmou que a prefeita Denise Oliveira, “nem com a ajuda de Jesus Cristo transformaria a situação de Cajazeiras, em cem dias”.

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Disse ainda que os erros vêm desde Léo Abreu (que renunciou para dar lugar ao vice) – Carlos Rafael, que lhe teria faltado maturidade administrativa para tocar a prefeitura. Dra. Catarina havia sido assessora do ex-prefeito Carlos Antonio e disse sobre o mesmo: devo muito a ele a sua esposa Denise, “que foram como uns pais para mim no inicio de minha carreira”. Caberia aqui aquela velha máxima: “ninguém se perde no caminho de volta”.

Destino errado
O senador Vital teve a confirmação, no último dia 15, da liberação por parte do governo federal, de 62,8 mil cestas de alimentos para os “flagelados da seca”. Vale lembrar ao senador e as autoridades federais, municipais e estaduais, pelo que se constata, não tem ninguém morrendo de fome ainda nos grotões de miséria dos sertões do Nordeste, mas quem está morrendo mesmo de fome e sede são os animais.

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Possivelmente, algumas destas cestas poderão ser até utilizadas para alimentar alguma vaquinha ou uma cabrita, estas sim, estão morrendo de fome. O que os pecuaristas, que são os flagelados da seca, realmente estão precisando é de ração verde, milho, farelo de soja, de trigo e de algodão para tentar salvar o que resta do seu rebanho.

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Muitos pecuaristas estão diminuindo o seu padrão de vida, retirando da sua própria mesa, na tentativa de redistribuir com seus animais e alguns afirmam que o quadro é mais preocupante ainda com relação a água e se não chover será o réquiem do rebanho.

Acerto
O governo do estado resolveu instalar em Cajazeiras um entreposto da EMPASA, que ficará encarregada de distribuir o milho, em lugar da CONAB, medida que vai beneficiar os pequenos produtores, que recebem entre três e cinco sacos de milho e que não tinham condições de fretar um carro para ir buscar em Sousa. Este serviço começar no próximo mês de maio.

Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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