Mesmo com crise e efeitos da seca, cajazeirenses não param produção rural; trabalho movimenta o comércio
Apesar da seca prolongada que castiga o sertanejo este ano, é possível ver que nem todos sofrem tanto com a estiagem.
A reportagem da TV Diário do Sertão visitou nesta quinta-feira (24) a Fazenda Javigor onde frutas são produzidas e comercializadas na região de Cajazeiras.
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Apesar da seca prolongada que castiga o sertanejo este ano, é possível ver que nem todos sofrem tanto com a estiagem. Na Fazenda Javigor, a imagem tradicional da seca está sendo modificada e dando espaço a pomares, graças às novas tecnologias.
O padre Francivaldo Albuquerque, que é idealizador do Projeto Fazer e que auxilia os produtores no cultivo das plantações, disse que o desejo de desenvolver este tipo de agricultura surgiu após fazer uma visita a Israel, que, segundo ele, é um bom exemplo de que, mesmo no deserto, o homem é capaz de produzir.
“O segredo é perseverança. Mesmo diante da crise o homem tem que mostrar competência para trazer bons resultados. Esse é um projeto de aposta no sertanejo”, disse.
O padre revelou que o Projeto Fazer produz manga, acelerola, graviola, goiaba, maracujá, caju e mamão, além de outras frutas em qualidade menor. Algumas já transformadas em poupa. Em 2016, Francivaldo pretende aumentar o processo de industrialização.
Através do Sebrae, os agricultores tem recebido capacitações e para o consultor Levir Menezes, o Projeto Fazer é uma referência na convivência com o semiárido. “Mesmo com essa seca temos condições de trabalhar. É preciso lembrar que nós temos outras alternativas”, disse.
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Cajazeiras é um exemplo de que, mesmo em tempos de seca, o homem é capaz de inovar e driblar os obstáculos impostos pela natureza.
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