MEDO: Aparecimento de onça em Zona Rural da região de Cajazeiras deixa moradores apavorados
Segundo relatos, diversas pegadas, carcaças de animais e marcas em arvores deixadas pelas unhas podem ser encontradas.
O suposto aparecimento de uma onça na tão conhecida Serra do Braga, município de São José de Piranhas, tem tirado o sossego de diversos moradores. O animal já foi avistado por diversas pessoas e o medo de um possível ataque a humanos já vem de muito tempo. Os moradores dizem que a onça já atacou bezerros, ovelhas e até cachorros que tentam enfrentá-la.
Segundo relatos, diversas pegadas, carcaças de animais e marcas em arvores deixadas pelas unhas podem ser encontradas, além cachorros que passam a noite ‘acoados’ no mato no rastro da suposta onça.
O felino que anda pela serra [território de grande extensão] não é uma onça pintada, animal muito perigoso, mas sim uma onça Suçuarana [onça vermelha animal que não representa grande perigo às pessoas]. “Não é primeira vez que o povo daqui avista onça, nessa serra, uma vez aqui o povo matou uma onça e comeu com cachaça,” diz um rapaz que mora no sítio Morros e pediu anonimato.
Caracterização
É o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento, mais a cauda que é longa medindo até 0, 61 m e 63 cm de altura e a pesar até 80 kg. Seu pelo é em geral bege-rosado, pode ser cinza, marrom ou cor-de-ferrugem. O comprimento do pelo varia conforme o habitat – vai de curto a muito longo.
Seu período de vida é de 20 anos em cativeiro. Entre os felinos é um dos melhores saltadores, podendo saltar para o chão, de alturas de até 15 metros, pode dar também saltos de até 6 metros de extensão isto facilita sua caça. Suas garras são muito longas.
Habitat
São variados, incluindo florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal , desertos e montanhas.
Distribuição
Vive nas Américas, do Canadá ao extremo da América do Sul.
Hábitos
É um animal solitário, terrestre. Sua atividade é noturna. O seu território compreende áreas de 65 km2, necessita no mínimo 20 km2 para sobreviver. Os machos toleram-se e evitam-se.
Alimentação
É muito variada, pois habita territórios vastos. Desde pequenos roedores até mamíferos de grande porte (capivaras, veados, catetos, aves e répteis).
Reprodução
O período de gestão é de 84 a 98 dias, com ninhada de 1 ou 6 filhotes, nascem com 220 – 440 gramas. O filhote é pintado, depois de alguns meses a cor do pelo fica uniforme. Os filhotes permanecem com a mãe por quase dois anos.
Manifestações sonoras
Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente.
DIÁRIO DO SERTÃO com o Tribuna10
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