header top bar

section content

VÍDEO: Reitor não descarta discutir retorno do atendimento infantil “de porta aberta” no HUJB em Cajazeiras

Em 2022, o HUJB decidiu que não realizaria mais atendimentos da atenção primária e de média complexidade, deixando essas demandas com as Unidades Básicas de Saúde e com a Unidade de Pronto Atendimento

Por Luis Fernando Mifô

25/03/2025 às 18h17 • atualizado em 25/03/2025 às 19h10

Em entrevista exclusiva ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, direto de Campina Grande, o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Camilo Farias, não descartou a possibilidade de a universidade voltar a discutir a possível retomada (ou não) dos atendimentos infantis “de porta aberta” no setor de urgência do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, sem necessidade de haver encaminhamento antecipado de outra unidade de saúde.

Em 2022, o HUJB decidiu que não realizaria mais atendimentos da atenção primária e de média complexidade, deixando essas demandas com as Unidades Básicas de Saúde (casos de menor gravidade) e com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) os de complexidade intermediária.

“O que a gente tem hoje são posições, são pensamentos se abre ou se não abre. Isso ainda está em discussão e eu ainda não tive a oportunidade de conversar de maneira aprofundada com o professor Jardelino [Luiz Jardelino Lacerda Neto, superintendente do HUJB) sobre esse ponto, nem com os outros gerentes, porque eu acredito que isso é uma conversa mais ampla. Caso haja uma sinalização nesse sentido, comunicar também com o pessoal da comunidade de Cajazeiras, entender direitinho essa demanda e discutir ela com maior profundidade”, avaliou o reitor.

Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras (Foto: Divulgação)

Administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Hospital Universitário Júlio Bandeira, que é vinculado à UFCG, é uma tradicional unidade de saúde de média complexidade voltada para a pediatria. Durante os anos em que atendia crianças “de porta aberta”, ele ficou popularmente conhecido como Hospital Infantil. Atualmente, o HUJB é referenciado apenas para casos graves que necessitam de internações.

“É uma demanda, é uma vontade que existe, mas a gente precisa entender quais são os prós e os contras, tem que verificar a vocação do hospital. Mas, qualquer decisão que seja tomada, é preciso ser argumentada e é preciso que a comunidade participe desse processo”, disse Camilo Farias.

“Eu acredito que quando a gente se aprofundar sobre o tema e dialogar com a Ebserh e verificar o que a gente entende como sendo a melhor solução, a gente entrar em contato também com os representantes da comunidade, discutir e ver o que pode ser feito. Independente da decisão, tem que ser explicado, não pode ser simplesmente ‘porque sim’ ou ‘porque não'”, acrescenta o reitor.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: