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Projeto de extensão no campus de Sousa da UFCG disponibiliza atendimento gratuito para mães atípicas

Projeto nasceu de oitivas dos constituintes do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). Para as mães atípicas são ofertados atendimentos online e presencial

Por Diário do Sertão com ASCOM

28/09/2023 às 16h23 • atualizado em 28/09/2023 às 16h27

Números demonstram incidência crescente do TEA em crianças (Crédito: Divulgação)

Os números demonstram a incidência crescente do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças. De acordo com dados do órgão de saúde Centers for Disease Control and Prevention (CDC), publicado em março de 2023, uma em cada 36 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com autismo.

O indivíduo com TEA apresenta dificuldades em interagir com outras pessoas, tem problemas em compreender e usar a linguagem e gestos não verbais de maneira adequada.

Diante da expressiva incidência e difusão dos casos de autismo também na cidade de Sousa, no Sertão da Paraíba, o Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) do Núcleo de Prática Jurídica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no campus de Sousa, tem se irmanado nesta luta através do projeto de extensão “Clínica de Direitos Humanos em Defesa das Mães Atípicas”, uma ideia que nasceu de oitivas dos constituintes do NPJ, especificamente fruto das experiências extensionistas anteriores.

O projeto tem por objetivo auxiliar as famílias e divulgar o máximo possível os direitos das pessoas com o Transtorno do Expectro Autista, contribuindo no seu pleno desenvolvimento. Para o professor Dr. Eduardo Pordeus, que está na coordenação do projeto desde 2017, esta é uma forma de se doar ao próximo, elevando a sua dignidade em um ambiente que tem uma grande responsabilidade social.

“As ações pelo projeto executadas em favor das mães atípicas revelam a luta pela dignidade humana e, sobretudo, dá ênfase à responsabilidade social da universidade pública”, frisou.

O projeto de extensão é liderado pelos professores Dr. Eduardo Pordeus e Anderson Henrique. Atualmente os docentes orientam 5 extensionistas.

“As ações do projeto se dão por meio de atendimentos que podem ser feitos de forma presencial no Núcleo de Prática Jurídica da UFCG, Campus Sousa, ou de forma online”, orientou o coordenador do projeto, professor Anderson Henrique.

Recentemente, o projeto de extensão do CCJS-UFCG foi selecionado para o Prêmio Innovare na categoria Advocacia e Cidadania, e recebeu a visita de um consultor do instituto.

Para agendamentos e demais informações, o contato disponibilizado é (83) 99985-9454.

DIÁRIO DO SERTÃO

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