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Após 1º caso de Covid-19 em criança de Cajazeiras, saiba quais cuidados tomar com essa faixa etária

Apesar de ser a faixa etária com menor incidência da doença, já existem casos confirmados e mortes de crianças por Covid-19

Por Diário do Sertão com Agência Brasil

09/05/2020 às 15h11 • atualizado em 09/05/2020 às 15h20

No dia 06, Cajazeiras registrou a primeira criança infectada pelo novo coronavírus

Embora não estejam em grupos de risco da Covid-19, as crianças também precisam de cuidados específico para não contraírem o novo coronavírus, sobretudo porque há vários casos em que elas não apresentam sintomas, e isso faz com que os adultos acabem não tomando medidas preventivas.

No boletim epidemiológico do dia 06, a Secretaria Municipal de Saúde registrou a primeira criança infectada pelo novo coronavírus em Cajazeiras.

Trata-se de uma criança de 3 anos, moradora do bairro Santa Cecília, filha de uma mulher que testou positivo. No entanto, ao ser diagnosticada, a criança não apresentou sintomas. Apesar de ser a faixa etária com menor incidência da doença, já existem casos confirmados e mortes de crianças por Covid-19.

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Cuidados com crianças

Por terem maior índice de manifestações assintomáticas, os cuidados servem tanto para proteger as próprias crianças quanto os adultos que estão ao seu redor.

Uma cartilha do Ministério da Saúde recomenda que os pais expliquem às crianças o que está ocorrendo com a pandemia, a seriedade da situação e o que é o novo coronavírus. O diálogo é importante para lidar com sentimentos como insegurança e medo, decorrentes das mudanças que surgem neste novo momento.

Nesse papel educativo, os pais devem apresentar aos filhos as medidas necessárias para a sua proteção e de quem está próximo, como familiares, especialmente os que são de grupos de risco.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, não há evidências, até o momento, de transmissão pelo leite materno. Nos raros casos de recém-nascidos com Covid-19, não há evidência de transmissão vertical (da mãe para o filho). Por isso, a entidade afirma que é desnecessário alterar essa prática entre mães e filhos.

Para o caso de crianças acometidas da doença, é importante ficar em ambiente arejado, não receber visitas e evitar contato com pessoas mais velhas, já que as crianças não têm noção de higiene como um adulto pode ter.

Quem estiver junto da criança deve estar com máscara de proteção. Após banho ou troca de fralda, deve fazer a higiene das mãos, além de lavar lençóis e roupas da criança separadamente.

DIÁRIO DO SERTÃO

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