Jovem toma Diazepam e se acorrenta pela segunda vez na 9ª Gerência de Saúde em Cajazeiras para cobrar remédios e alimentos para sua filha: “Estou com medo de fazer uma loucura” – VÍDEO!
Essa foi a terceira vez que Flávio Coelho se acorrentou para exigir cumprimento de ordem judicial; segundo protesto desse tipo na cidade de Cajazeiras
Mais uma vez o jovem Flávio Coelho Miranda se acorrentou na entrada da 9ª Gerência Regional de Saúde de Cajazeiras em protesto pela demora por parte da Secretaria de Saúde do Estado em disponibilizar medicamentos e alimentos especiais para sua filha, a pequena Jamilly, que sofre de uma doença rara.
Na manhã desta terça-feira (04), além de ter se acorrentado, ele diz que ingeriu quatro comprimidos de Diazepam para se manter calmo e evitar que cometa “alguma loucura”, já que novamente, segundo ele, a 9ª Gerência teria prometido que o problema seria resolvido nesta terça, mas só o que veio de João Pessoa foram fraudas.
“Eu quero ficar calminho, quero ficar quietinho no canto. Eu estou com medo de fazer alguma loucura. Eu não sei mais o que fazer. Eu quero que eles cumpram a ordem judicial, quero as coisas da minha filha”, clamou aos prantos.
Flávio relata que o Estado teria sido notificado pela Justiça, através do Ministério Público, no dia 20 de abril para providenciar, num prazo de cinco dias, tudo que sua filha necessita. A pequena Jamilly só pode ingerir leites especiais através de uma sonda que precisa de um equipamento chamado botton para funcionar regularmente.
“Se o juiz dá 48 horas para cumprir uma ordem, porque tanta burocracia? Eu não saio daqui enquanto eles não derem as coisas da minha filha”, ressalta.
Essa foi a terceira vez que o jovem se acorrentou para exigir o cumprimento da ordem judicial. Ele já havia apelado para esse tipo de protesto na cidade de Uiraúna e em Cajazeiras.
O outro lado
Na manhã desta terça, a diretora da 9ª Gerência Regional de Saúde, Amélia Fonseca, estava em uma reunião e não pôde atender a nossa reportagem. Mas na última vez em que o rapaz se acorrentou no local – no dia 19 de abril – ela alegou que a demora em adquirir o botton se dá porque o equipamento não faz parte da lista de medicamentos e materiais excepcionais disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado, além de ser difícil de encontrar no mercado, o que implica em vários processos burocráticos obrigatórios para comprá-lo, incluindo licitação, mas que o equipamento vai chegar.
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