VÍDEO: Sacerdote excomungado ao deixar a Diocese de Cajazeiras não teve a alma ‘condenada’, diz padre
Continua repercutindo o caso do padre que fazia parte da Diocese de Cajazeiras, mas em 2017 resolveu deixar a Igreja Católica Apostólica Romana para ingressar na Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB)
Continua repercutindo no clero católico o caso do padre José de Andrade, que fazia parte da Diocese de Cajazeiras, mas em 2017 resolveu deixar a Igreja Católica Apostólica Romana para ingressar na Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB).
Dessa vez quem opinou sobre o caso foi o padre Francivaldo Albuquerque, que também já se envolveu em polêmica com a Diocese local ao se candidatar a vice-prefeito de Cajazeiras em 2000 (tendo ocupado o cargo durante quatro anos).
Em entrevista ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, Padre Francivaldo esclareceu que excomungar não significa condenar ao inferno, mas sim oficializar o fim da comunhão com a Igreja.
Padre Francivaldo ressalta que a excomunhão de uma autoridade religiosa da Igreja Católica é algo notório, principalmente hoje em dia, em virtude do impacto causado pelas redes sociais. Ele explica que na Igreja Católica, excomunhão significa que a pessoa não mais faz parte daquela entidade religiosa. Em seguida, esclarece que o excomungado não está condenado ao inferno.
“A excomunhão do padre José de Andrade é apenas um documento que comprova sua saída da Igreja Católica, e no caso dele o ingresso para a nova Igreja Católica Brasileira. Já ouve momentos em que se acreditavam que a saída de alguém daquela entidade era entendida como uma condenação de sua alma, o que não é verdade”, explica.
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Segundo o Padre Francivaldo, a excomunhão impacta as pessoas pela falta de conhecimento delas sobre o assunto. Ele reforça que o ecumenismo (movimento favorável à união de todas as religiões cristãs) e o diálogo entre as pessoas são essenciais para o esclarecimento de algumas dúvidas.
“A Igreja já poderia ter encontrado outro termo para se referir à excomunhão, mas como não há, usamos esse. O ecumenismo é a luz que temos, o diálogo, a união entre as religiões, são mais do que necessários para que se dissolvam esses embates”, conclui o padre.
DIÁRIO DO SERTÃO
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