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VÍDEO: Adventista afirma que, provavelmente, Jesus não nasceu em 25/12 e que Natal é de origem ‘pagã’

O missionário Ronilson Pereira explicou que a Bíblia não cita a data exata do nascimento de Jesus Cristo, mas dá indicações de tempo

Por Jocivan Pinheiro

26/12/2019 às 14h09 • atualizado em 26/12/2019 às 14h16

Embora a maioria dos cristãos celebre a data 25 de dezembro (Natal) como o dia em que Jesus Cristo nasceu, existe segmentos do cristianismo que negam essa relação direta entre a data e o fato histórico, e a negação se dá com base na própria Bíblia.

O missionário Ronilson Pereira, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de Cajazeiras, durante participação no programa Diversidade em Foco, explicou que a Bíblia não cita a data exata do nascimento de Cristo, mas dá indicações de tempo.

Segundo ele, no Hemisfério Norte o Mês Nono (Mês de Quisleu), que equivale a dezembro no atual calendário romano, é citado na Bíblia como período de inverno e grandes chuvas. No entanto, a própria Bíblia relata que no período do nascimento de Jesus Cristo os pastores estavam com seus rebanhos no campo, ou seja, uma indicação de que era verão e não inverno, o que leva pesquisadores a crer que o Salvador nasceu, provavelmente, no mês de outubro.

“A Bíblia não fala nada contra ou a favor do Natal. Em primeiro lugar a Bíblia não diz o dia em que Jesus nasceu. O mais aproximado biblicamente é que Jesus provavelmente nasceu no mês de outubro e não no mês de dezembro”, diz o missionário.

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Romilson afirma que, de acordo com seus estudos, o Natal se originou de uma crença ‘pagã’ que reverencia o nascimento do deus Sol. Porém, com o passar do tempo, o cristianismo foi agregando outros povos e culturas e, com isso, adaptando datas em seu calendário. Apesar disso, o missionário diz que não há problema em celebrar o 25 de dezembro como sendo o dia do nascimento de Cristo.

“Já que o mundo está tão voltado nessa época para esse evento maravilhoso, devemos aproveitar esse período para fazer, sim, honras a Jesus, alimentando famintos, vestindo nus e tudo mais”.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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