Cajazeiras celebra 80 anos do Cristo e padre critica gestões: “O Cristo Rei se tornou objeto da mentira”
A celebração foi presidida pelo Padre Francivaldo do Nascimento Albuquerque aos pés da imagem octogenária.
Cajazeiras celebrou os 80 anos da instalação da estátua do Cristo Rei, no morro e bairro do mesmo nome, setor leste da cidade com celebração religiosa na manhã desse sábado (15).
A celebração foi presidida pelo Padre Francivaldo do Nascimento Albuquerque aos pés da imagem octogenária.
O padre criticou os gestores que prometeram revitalizar o ponto turístico e nada fizeram: “O Cristo Rei se tornou ao longo do tempo o objeto da mentira. Todos mentiram generosamente sobre o cristo. Tudo se prometeu aqui”.
Um sonho antiga da cidade é que o poder público retire do local as antenas para urbanizar o morro que faz parte da História da Terra do Padre Rolim.
O prefeito Zé Aldemir (PP) disse que já pensou em transferir as antenas para outro local, que seria no Sítio Serra da Arara, afirmando que há estudos nesse sentido.
A estátua do Cristo Rei foi doada pelo cajazeirense Silvino Bandeira de Melo – pai do médico Júlio Maria Bandeira de Melo – e inaugurada em 15 de junho de 1939.
Ricardo Bandeira, que é bisneto do doador da estátua explicou que foi uma promessa de Silvino Bandeira, que sonhava em ser advogado e juiz, sendo alcançado o objetivo.
“O meu bisavó também foi herói da guerra do Paraguai e foi indicado a ser juiz em Salvador, e já tinha prometido de colocar em Cajazeiras um cristo, e assim o fez. Foi a Portugal, trouxe esse cristo pra Recife e de lá veio de caminhão até Cajazeiras”, confidenciou Ricardo Bandeira.
Ainda na programação comemorativa, aos pés da imagem foram entregues as comendas a autoridades e personalidades que, ao longo dos anos, vem contribuindo com o desenvolvimento do bairro.
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