header top bar

section content

VÍDEO: Bispo de Cajazeiras critica lazer ‘mundano’ e exploração no preço dos alimentos na Semana Santa

Dom Francisco de Sales criticou quem se diz cristão, mas aproveita a época para viajar a lazer, fazer festa e explorar os carentes com aumento abusivo de preços

Por Jocivan Pinheiro

29/03/2018 às 15h05 • atualizado em 29/03/2018 às 15h09

Em entrevista à TV Diário do Sertão, o bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Francisco de Sales, comentou sobre diversos assuntos que envolvem a Semana Santa, um dos períodos do ano mais importantes para os cristãos católicos, e não deixou de fazer críticas a quem se diz cristão, mas aproveita o feriado prolongado para fazer viagens de lazer, participar de festas que não são religiosas e explorar os mais carentes com aumento no preço dos alimentos alternativos à carne vermelha.

O bispo, que é de origem franciscana, defende a fidelidade às tradições religiosas populares e às litúrgicas da Igreja. Por isso, pede que os cristãos se afastem das “tendências que são, na sua natureza, pecaminosas” e se dediquem por inteiro à Semana Santa enquanto momento de reflexão.

“Esse tempo é para aqueles que têm fé, que professam a fé e vivem intensamente na sua religiosidade, na sua expressão de fé católica, um momento, de fato, de parada, de reflexão sobre a própria vida, sobre o mundo, a história na qual nós estamos inseridos, à luz do mistério de Cristo. É tempo de nos concentrarmos intensamente nesses grandes eventos que, sem os quais, não teria sentido a nossa fé. A gente espera que a justiça, a caridade e, sobretudo, a integridade prevaleçam sobre essas tendências que são, na sua natureza, pecaminosas”, declarou.

VEJA TAMBÉM:

+ Semana Santa divide cajazeirenses entre tradicionais, indiferentes e críticos

+ Missa dos Óleos com bispo e mais de 70 padres atrai multidão à Catedral de Cajazeiras

Bispo Dom Francisco durante a Missa dos Santos Óleos na Catedral de Cajazeiras

Sobre a obrigatoriedade ou não da abstinência de carne vermelha, o bispo respondeu que “se não formos capazes de fazermos uma pequena penitência para lembrar da fragilidade de nossa existência, mas, sobretudo, da graça divina que, de forma abundante, nos dá a plenitude da vida, eu diria que está faltando alguma coisa importante na consciência da própria fé”.

Sobre a Semana Santa, “nós a denominamos santa porque nela a Igreja comemora os eventos essenciais que geraram para toda a humanidade a salvação que encontra na pessoa de Jesus Cristo a sua razão, o seu ponto de encontro”.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: