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VÍDEO: Reportagem mostra que Semana Santa divide cajazeirenses entre tradições, indiferença e críticas

Hoje em dia há quem diga que as tradições religiosas da Semana Santa estão se perdendo com o tempo e apenas os mais velhos resguardam seus costumes

Por Luis Fernando Mifô

28/03/2018 às 14h11 • atualizado em 28/03/2018 às 16h16

Uma das épocas do ano mais importantes para os cristãos, sobretudo os católicos, é a chamada “Semana Santa”, que celebra a morte, a paixão e a ressurreição de Jesus Cristo. Este ano a semana vai de 25 de março (Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém) a 1º de abril (Páscoa, que celebra a ressurreição). A Sexta-Feira da Paixão é feriado em todo o território nacional.

Mas hoje em dia há quem diga que as tradições religiosas da Semana Santa estão se perdendo com o tempo e apenas os mais velhos resguardam costumes como o jejum, a abstinência de carne, entre outros.

A TV Diário do Sertão foi às ruas de Cajazeiras para saber as opiniões de populares. Alguns ainda mantêm a fé e as tradições do período, mas admitem que as novas gerações não dão tanta importância. Outros aproveitaram para criticar a exploração nos preços dos alimentos que durante a semana substituem a carne na mesa de algumas famílias. Há também quem fique indiferente a tudo e veja a Semana Santa como uma semana normal.

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“Hoje é tudo diferente. Na Semana Santa o que eles fazem é querer roubar, vender mais caro do que nos outros dias”, reclama o agricultor Antonio Pereira.

A aposentada Duvalice de Oliveira sustenta as tradições: “Desde a quarta-feira eu já jejuo e faço abstinência de carne até o sábado, e para mim significa tudo. Hoje em dia é tudo mudado. A juventude não sabe nem o que é um jejum”, aponta.

O agricultor Raimundo Manoel não vê distinção entre os “dias santos” e os normais: “Para mim tanto faz ser a Semana Santa quanto qualquer um dia normal. Eu acredito em Deus, mas para mim tanto faz. Todo dia é santo, não?”.

“É uma semana para aquele pessoal mais antigo. O pessoal de hoje não lembra mais disso. Mas ela é muito importante para aquelas pessoas que vêm naquela religião, que conhecem aqueles tempos. Hoje a mente já é em outras coisas diferentes”, avaliou o mototaxista Serafim Gomes.

DIÁRIO DO SERTÃO

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