VÍDEO: Irmãs missionárias celebram 80 anos de dedicação ao Evangelho e às causas sociais em Cajazeiras
Conforme explica a madre geral, objetivo da congregação desde a sua fundação é evangelizar combatendo problemas sociais em comunidades pobres
A Congregação das Irmãs Missionárias Carmelitas está celebrando em Cajazeiras 80 anos de existência. Fundada pelo espanhol Frei Casanova em 25 de março de 1988 na cidade de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, que na época ainda fazia parte da Diocese de Cajazeiras, a missão se tornou uma congregação de mulheres a partir da chegada da Madre Carmelita.
Conforme explica a irmã Gildete da Silva, madre geral das Carmelitas em Cajazeiras, o objetivo da congregação desde a sua fundação é evangelizar combatendo problemas sociais em comunidades pobres.
“O carisma nasce na medida em que o trabalho vai acontecendo, a vida vai acontecendo. Então, o carisma foi elaborado a partir da vinda do trabalho das irmãs, que é viver em fraternidade orante e estar disponível para a missão no meio dos pobres e excluídos da sociedade”, disse a irmã.
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Em Cajazeiras, a congregação mantém uma boa estrutura que conta com fábrica de hóstias, bazar de roupas, museu com relíquias dos fundadores e uma escola de ensino fundamental básico que é mantida com ajuda do Estado.
“O Estado nos ajuda, mas o direcionamento da educação é dado pelas irmãs porque a gente sente que, além da sala de aula, tem muito mais a fazer, e tentamos fazer a educação de maneira mais completa”, frisou a madre geral.
Na capela, embora tenha sido erguida, a princípio, para práticas religiosas apenas das irmãs, o povo tem acesso regular e as celebrações eucarísticas atraem muitos fiéis e devotos de Nossa Senhora do Carmo.
Festejando o jubileu de 80 anos, a Congregação das Irmã Missionárias Carmelitas de Cajazeiras está realizando uma programação com várias atividades religiosas.
“Está sendo uma experiência bonita. É um ano de avaliar, de agradecer e de celebrar. Então, estamos fazendo esse processo de rever nossa caminhada. À medida em que a gente vai celebrando, os questionamentos nos vêm. Quanta coisa a gente tem que fazer ainda para viver nosso carisma, a nossa espiritualidade! Mas também o sentimento de gratidão e alegria é muito grande”, ressaltou a irmã.
Confira a programação:
DIÁRIO DO SERTÃO
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