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Em Cajazeiras, ex-cantor do Olodum diz que interação entre criança e artista nu em museu é “arte do cão”

O cantor baiano condenou com veemência a performance e afirmou que vai tentar barrar apresentações artísticas consideradas por ele um atentado à família

Por Jocivan Pinheiro

22/10/2017 às 19h51 • atualizado em 22/10/2017 às 19h52

Irmão Lázaro em Cajazeiras

Durante passagem por Cajazeiras no dia 02 deste mês, o cantor evangélico e deputado federal Irmão Lázaro, ex-Olodum, opinou sobre a polêmica performance La Bête, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), em que o artista carioca Wagner Schwartz estava nu e uma criança, juntamente com sua mãe, interagiu com ele.

Tanto no palco durante o show, quanto em entrevista exclusiva à Rádio Diário do Sertão (ouça logo abaixo), Irmão Lázaro condenou com veemência a performance, a chamou de “arte do cão” e disse que vai tentar evitar que apresentações artísticas consideradas por ele um atentado ao pudor e à família sejam realizadas no Brasil.

“Isso que aconteceu em São Paulo é uma pouca vergonha, não é arte, se for arte é arte do cão. Com certeza nós vamos nos mobilizar, tanto como cristãos quanto como parlamentar, para que esse tipo de coisa pare de acontecer no nosso país”, disse.

Para ele, a igreja é a única instituição capaz de “frear” esse tipo de manifestação artística.

“Só a igreja dá um jeito nisso. A igreja tem que começar a bradar, tem que começar a colocar pessoas em lugares estratégicos para que essas coisas sejam freadas. Independe dos problemas que a igreja tem vivido, a solução está na igreja. É onde estão as pessoas que estão buscando integridade, buscando uma mudança significativa no que diz respeito ao caráter”.

Ouça a entrevista com Irmão Lázaro:

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DIÁRIO DO SERTÃO

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