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A Faisqueira da Política do Sertão

Confira a coluna do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

Por

19/09/2009 às 13h09

Obra inacabada
O novo presídio de Cajazeiras, situado às margens da BR 230, continua fechado. É mais uma obra inacabada do governo do Estado nesta cidade. Não existe uma explicação que convença a população sobre este descaso que as autoridades vêm tendo para com Cajazeiras.

Obra inacabada 2

Há quase oito anos que a obra foi iniciada e vem se arrastando feito cágado no tabuleiro atrás de uma sombra. O fato é que esta semana um perigoso ladrão conseguiu fugir da atual cadeia. Esta fuga vem comprovar o quanto é vulnerável o atual sistema carcerário de nossa cidade. Uma vergonha e um descaso por parte de nossas lideranças que estão montadas no poder.

Obra inacabada 3
Somente com a ajuda da justiça, através do juiz competente e do Ministério Público, poderíamos ter este novo presídio funcionando: era interditar a atual cadeia pública, que segundo os próprios detentos é uma verdadeira pocilga, aí sim o governo se apressaria em resolver o problema. Fica a pergunta: a quem está interessando que a atual cadeia pública continue funcionando no centro da cidade?

Muda ou não muda?
A imprensa de Cajazeiras já botou e tirou o ex-prefeito Carlos Antonio de vários partidos esta semana: do DEM para o PSB, depois para o PPS e agora volta para o DEM. O fato é que Carlos está sendo paparicado por estes três partidos para tê-lo como seu candidato a deputado federal por esta região. Vamos ter a certeza no dia 03 de outubro, data limite para mudança de partido, para os que pretendem concorrer às eleições de 2010.

Muda ou não muda? 2

O senador Efraim Morais não quer abrir de mão de seu mais valoroso aliado da Região do Alto Piranhas e tem declarado que vai abrir de mão de toda ela para Carlos Antonio em substituição ao seu próprio filho, que é também candidato a deputado federal. A grande pergunta: em qual partido Carlos teria mais chance de se eleger? Alguns acreditam que seja o PPS de Roberto Freire e é por este partido que o coração de Carlos está apaixonado.

Muda ou não muda 3
A candidatura de Carlos Antonio a deputado federal é uma verdadeira “bomba de Hiroshima” nos territórios do também candidato a deputado federal Jeová Campos (PT), que se for detonada poderá “destruir” os espaços e dividir os eleitores de Cajazeiras e para alguns a partilha maior ficará nas urnas de Carlos Antonio.

Muda ou não muda 4
Nunca se matou tanta galinha de capoeira em alguns sítios do município de Cajazeiras, todas levadas às panelas e preparadas e servidas ao molho de cabidela para os almoços, que estão sendo oferecidos ao médico Carlos Antonio, que já está em plena campanha para deputado federal. Os observadores de plantão andam dizendo que ele agora engorda o que poderá fazer com que perca o apelido de “o mago de Cajazeiras”.

Incrédulos

Como nesta cidade tem gente sem fé. Por mais que avancem os serviços da construção do novo aeroporto de Cajazeiras e um já estivera no local olhando os trabalhos, ainda não acredita na sua execução, arrematando: “sabe por que não acredito”?: basta ver o presídio, o Hospital Municipal, o dinheiro para asfaltar as ruas da cidade, o SAMU, os mil apartamentos, as 150 casas, a reconstrução do Xamegão, a estrada asfaltada de Boqueirão, a pavimentação da “Estrada do Amor”, quando estiver perto de terminar eles paralisam. É uma vergonha.

Com pena
Um forte e aguerrido aliado do prefeito Léo Abreu tem dito a alguns amigos mais próximos que está com uma pena enorme do mesmo. Diz: “não tem quem consiga elevar a auto-estima do nosso prefeito, são tantas as dificuldades que tem enfrentado que às vezes fico pensando que se ele pudesse desapareceria do mapa”. E concluiu: “esta crise esfolou as finanças da prefeitura de Cajazeiras”.

Lição de vida
Certa vez foi indagado de Buda: “o que mais o surpreende na humanidade”? E Siddartha Gautama respondeu: “os homens. Porque perdem saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por não viver o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”. Quanta sabedoria!

Mote da oposição:

Antes: sou livre, sou Léo. Hoje: sou liso, sou Léo.

Do gazeta do Alto Piranhas

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