A faisqueira da semana em destaque
Os encontros, as festas e os moídos da Política sertaneja
Arroz de festa
O arroz arrecadado na bilheteria da festa de aniversário de Jeová atingiu quase 30 toneladas. Na partilha 10 toneladas foram destinadas ao parceiro do evento, Marcos da Eletrosorte e o restante foi distribuído com entidades de cidades da região.
Arroz de festa 2
Na distribuição aconteceu algo inusitado. Um cidadão, conhecido de Jeová, mandou uma conversa pra ele: “deputado, você me conhece, tenho uma família muito grande e este ano eu não plantei; dê-me uns quilos de arroz” e Jeová que tem o coração maior do que o corpo teria autorizado dar ao mesmo 500 quilos. O fato é que “o cara” ao invés de levar pra casa teria vendido a um mercadinho da Vila Nova. Fica a lição, porque se tivesse entregado todo arroz às instituições sociais da cidade este “cara” não teria cometido “traição” com a boa intenção do deputado.
Encantos
Diz um ditado popular: “no círculo do poder até o rabo do jumento é doce”. O vereador Humberto Abreu (PP) e o suplente Raimundinho (PP), que tirou a mesma quantidade de votos e não assumiu porque era mais novo, disputaram a eleição ao lado de Carlos Antonio e Marinho, só que agora estariam vivamente “interessados” em formar ao lado do atual prefeito e votar no seu candidato a deputado estadual, no caso o médico Antonio Vituriano de Abreu, dando às costas ao seu grupo político. O poder é igual a imã, atrai de longe, segundo João de Manezim, o filósofo da anarquia.
Posse de Josa
A posse do presidente da Umacc, Josa Abreu, que teria sido apresentado e eleito pelo grupo que faz oposição ao prefeito Léo Abreu, serviu de palco para uma apresentação de gala do ex-prefeito Carlos Antonio e do deputado José Aldemir. Mas o discurso mais contundente foi o de Carlos, que aproveitou a oportunidade para fazer duras críticas à administração do prefeito Léo Abreu.
Posse de Josa 2
Carlos, além de ter sido ovacionado por diversas vezes, aproveitou, depois da solenidade, ao som de uma banda de forró, para dançar com quase todas as mulheres que estavam no salão, além de se transformar num galã, quando todos que estavam na festa, queriam tirar fotografia ao seu lado. Um popular que a tudo observava, comentou com seus botões: só falta agora cantar, como o prefeito Léo faz.
Posse de Josa 3
O vereador Marcos Barros que a tudo observava, dizia aos seus botões: Carlos com uma popularidade que ainda tem, principalmente na camada mais humilde da população, eu vou ter que me encostar nele porque esta é a minha vez de ser candidato a vice-prefeito na sua chapa. Não deixa de ser um sonho possível.
Tênis clube
O prefeito Léo Abreu tomou a iniciativa de anunciar aos cajazeirenses as bandas que vão tocar no carnaval de 2010, tendo como local o Cajazeiras Tênis Clube, em nossa cidade. Alguns radialistas, presentes ao evento, comentaram depois o estado em que se encontra o velho e tradicional sodalício. Disseram que é de “cortar coração” e saíram muito tristes depois do evento.
Ninguém em cima do muro
O prefeito Léo Abreu deverá chamar o mais brevemente possível todos os comissionados do seu governo e fazer a seguinte pergunta: quem vai votar em meus candidatos e trabalhar para elegê-los? Quem não se habilitar vai ter que esvaziar as gavetas e pegar a estrada. Não vai ter ninguém em cima do muro e muito menos fazendo corpo mole, tem que vestir a camisa mesmo, caso contrário, só tem um caminho: demissão. Isto vai ser antes da folia de momo.
Escaramuça
O vereador Marcos Barros, Presidente da Câmara Municipal de Cajazeiras, vai administrar a partir de agora com R$14.000,00 a menos por mês, que totaliza no final do ano R$170.000,00. Em função desta diminuição de recursos baixou um decreto, com sete artigos, que determina um corte total de gratificações e expediente integral somente na segunda e terça-feira. Nos outros dias a Câmara só vai funcionar das 08h00min às 11h30min horas. É trabalho demais!
Escaramuça 2
O decreto não mexe em nenhum tiquinho nos vencimentos dos vereadores que embolsam R$4.500,00 e não se tem conhecimento se no corte total das gratificações se atingiu a do presidente da casa, que é de R$2.500,00 e dos membros da mesa diretora. Bastava reduzir R$1.400,00 do salário de cada vereador e o problema financeiro da Câmara estava resolvido. Cortar a própria carne, além de ser muito difícil, é algo inacreditável e entre os edis não existe nenhum capaz de cometer este ato de heroísmo.
Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas
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