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O tempero da política na Faisqueira

Os moidos da semana de Cajazeiras e região na coluna do GAP

Por

05/03/2010 às 23h39

Por conta
Já tem vereador gastando por conta do que já recebeu ou vai receber pelo seu apoio ao deputado federal Wellington Roberto. O cidadão foi visto na orla marítima, com os filhos e a mulher aproveitando das delicias ali oferecidas: boa e farta comida, ar puro e banho de mar. Tudo isto em troca da garantia (?) ou mesmo da promessa de vender (?) os votos dos pobres eleitores da periferia de Cajazeiras que se contentam com meio quilo de feijão preto e uma quarta de jabá. Oh céus!

Desafio
O deputado estadual Jeová Campos (PT), desafia o prefeito Léo Abreu (PSB), a mostrar qualquer documento de sua irmã Josefa Vieira Campos, solicitando a sua exoneração do cargo comissionado CCS2, lotada na Secretaria de Educação do Município de Cajazeiras.

Desafio 2
Josefa ao se dirigir, no inicio do mês de fevereiro, ao trabalho se deparou com uma portaria de demissão, a pedido. O fato é que a mesma, segundo Jeová Campos, nunca pediu a sua exoneração e concluiu: “foi caso mesmo de revide e perseguição política”. O deputado ao ser indagado pelo fato, solta fogo pelas ventas e diz: “ele não perde por esperar”.

Aflito
Membros da comunidade cajazeirense que participaram ao lado do Reitor Thompson Mariz, da audiência com o governador José Maranhão, no último dia 02 de março, disseram que entre algumas fortes expressões usadas pelo mesmo, a respeito da crise de gestão no Hospital Regional de Cajazeiras, entre a Universidade Federal de Campina Grande e a Prefeitura Municipal de Cajazeiras, a que mais chamou a atenção foi: “eu não estou somente preocupado, eu estou é aflito, por isso peço a ajuda dos senhores para resolver este problema”.

Aflito 2
O governador, segundo estas mesmas pessoas, esteve quase o tempo todo com uma forte expressão de preocupação e muito tenso e talvez para não cometer alguma “impropriedade”, falava sempre muito pausadamente, contando, medindo e soletrando as palavras. Diante da angústia do governador, o Reitor Thompson Mariz teria dito: “Senhor Governador eu só tenho o nome do Dr. Antonio Fernandes para a formação deste trio de gestores para o HRC”. Para um bom entendedor duas palavras bastam: se tirarem o Dr. Antonio o acordo está rompido.

Aflito 3
Em todos os momentos da audiência, o governador muito ponderadamente, colocava a “briga” entre seus dois aliados: Léo e Jeová e que ele não queria desgostar nenhum dos dois. Foi aí que um dos participantes resolveu intervir e teria dito: Senhor Governador: nós gostaríamos de dizer ao Senhor que este grupo que aqui está, nem é de um lado e muito menos de outro. Nós estamos ao lado de Cajazeiras e viemos aqui lhe pedir para intervir nesta questão para que não sejamos prejudicados.

Confiável
Um deputado federal, muito bem votado nas últimas eleições, em Cajazeiras, teria sido contatado para negociar o apoio de um determinado líder, mas ouviu a seguinte declaração e ao mesmo tempo uma resposta ao interessado: este cidadão, meu caro amigo, é tão confiável como uma cédula de sete reais. Não deu negócio e muito menos trôco.

Movimento dos Amigos de Cajazeiras
O MAC – Movimento dos Amigos de Cajazeiras está promovendo o I Fórum de Desenvolvimento de Cajazeiras e já tem agendado para o inicio do mês de abril o primeiro debate que será realizado com o pré-candidato a governador do estado Ricardo Coutinho (PSB). Igual convite foi feito, na mesma data, ao governador José Maranhão. Os dois debates iniciais serão presididos pelos Reitores Thompson Mariz – UFCG, já confirmado, e Polaris – UFPB. Ambos serão no Teatro ICA, retransmitidos pelas emissoras de rádio e aberto ao público. O futuro da cidade é o centro das discussões.

Abraço

Os estudantes da área de saúde da UFCG, Campus de Cajazeiras, resolveram se unir em defesa do Hospital Regional de Cajazeiras, para que ali seja uma casa de saúde que ofereça a população um serviço de qualidade. Os estudantes acreditam que a interferência política partidária, que ali está existindo atualmente, seja banida definitivamente e para alertar a sociedade e os políticos, deram um abraço no HRC e com gritos de guerra pediam um serviço de qualidade.

Erro
Um forte aliado do médico Léo Abreu tem dito a algumas pessoas que foi um erro crasso e sem nenhuma estratégia política, a nomeação de sua esposa, Jaqueline Abreu, para a direção administrativa do HRC, para compor a gestão tripartida. Nesta queda de braço, diz ele, dificilmente o prefeito não sairá machucado. Disse ainda, Léo como professor do curso de medicina de Cajazeiras, poderá ficar “sapecado” junto à comunidade acadêmica.

Erro 2
E continuou fazendo sua análise: um outro erro maior foi trocar um projeto de poder de longo prazo, como por exemplo: a sua reeleição como prefeito de Cajazeiras, por um projeto imediatista da possível eleição de seu pai como deputado estadual, além da briga com Jeová Campos e concluiu: os conselheiros políticos de Dr. Léo não devem ter medido e contado as conseqüências destes erros. Agora insanáveis?

Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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