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UNANIMIDADE: TRE julga recurso e mantém vereador da Câmara de Sousa no cargo

O vereador disse que não guarda mágoa de ninguém, nem mesmo do suplente Mozinho que tentou tirar o seu mandato.

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22/02/2011 às 11h59

Em sessão realizada no Tribunal Regional Eleitoral nesta segunda-feira (21), o vereador Daniel Pinto Nóbrega Gadelha (PMDB) teve o mandato mantido por unanimidade dos cinco juízes e desembargadores presentes ao julgamento.

Daniel Pinto estava sendo julgado por irregularidades supostamente cometidas durante as eleições de 2008 quando concorreu a uma das vagas da Câmara de Sousa. As denuncias foram encaminhadas a época ao Ministério Público. O suplente Mozinho Gonçalves que concorreu ao pleito pela mesma coligação se acostou ao processo como assistente do MP.

Em primeira instância o vereador foi cassado por decisão do juiz Perilo Rodrigues. Na sentença o magistrado decidiu manter o parlamentar no cargo até avaliação de recurso.

Na avaliação dos magistrados do TRE, o vereador não poderia ser cassado, entre outros fatores, por não ter tido direito a defesa no momento em que fora investigado na Delegacia de Polícia em Sousa. Além disso, nenhuma testemunha sinalizou qualquer doação em troca de votos.

Injusto
O vereador disse nesta terça ao programa Cidade Notícia (Rádio Líder FM) que não guarda mágoa de ninguém que tentou tirar o seu mandato. “Não vou ficar olhando para trás. Só achei injusto um colega de partido ingressar com recurso para me cassar (se referiu a Mozinho). Agora vou trabalhar para tentar se reeleger ano que vem”, comentou.

Desabafo
O vereador Daniel Pinto destacou que sempre acreditou na sua inocência. “Estive na Várzea da Cruz em maio de 2008, no exercício do meu cargo de Chefe de Gabinete da Prefeitura de Sousa, à frente de uma comissão responsável em socorrer as vitimas da enchente. Nunca estive lá na campanha alienando eleitor”, disse Daniel que ainda frisou: “Prefiro não falar nesse nome”, desabafou sobre o suplente Mozinho Gonçalves.

O suplente de vereador Mozinho Gonçalves (PMDB), na época ainda era aliado de Daniel Pinto quando constituiu advogados para auxiliar o Ministério Público nas denuncias.

Levi Dantas, do DIÁRIO DO SERTÃO em Sousa com informações de Jucélio Almeida

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