A lei do cão nas repartições públicas de Cajazeiras, na coluna Fasqueira. CONFIRA!

Lei do cão
“Um servidor de uma instituição pública de Cajazeiras, em contato com a redação, disse que estaria vivendo num clima de pavor em sua repartição, após ter recebido um “recado” da direção: se for pego nos corredores “ fazendo política” será demitido. Parece que tem diretor vendo lobisomem.

Confissão
Um dos líderes da campanha de Ricardo Coutinho, em Cajazeiras, teria confessado a um amigo íntimo que ia sair dizendo por aí, que no segundo turno da eleição para governador, tinha votado em Zé Maranhão, para ver se conseguia alguma coisa, pelo menos no Hospital Regional de Cajazeiras, como maqueiro ou de vigia na rodoviária.

Confissão 2
Uma mulher do povo, que vem perdendo sangue constantemente, luta há dias, para passar por uma cirurgia e corrigir o problema, mas não tem conseguido, mesmo tendo um médico para realizá-la. Sem condições econômicas para procurar outra cidade, quando descambar para uma situação mais grave, alguém venha a ter piedade e resolva o problema, ou talvez compareça ao seu sepultamento.

Confissão pública
Enquanto isto, na Câmara Municipal de Cajazeiras, os vereadores Severino Dantas e Raimundinho ocuparam a tribuna para fazer criticas ao HRC, incluindo dentre elas a falta de medicamentos e de médicos. O vereador Marcos Barros saiu em defesa do HRC, pedindo tempo para as coisas entrarem nos eixos, porque eram apenas 50 dias da gestão de Ricardo e não dava para resolver tudo de uma vez. As criticas ao HRC, neste caso deixam de ser conversas de esquinas, para se tornarem públicas, fato que há muito tempo não mais se registrava em Cajazeiras. Muitos acreditam que o governador Ricardo Coutinho vai deixar o velho HRC uma excelência. Rezemos.

Confissão pública 2
Vem aumentando a cada dia a solicitação por parte de pessoas humildes, para que as emissoras de rádio realizem campanhas humanitárias, para que possam se deslocar para outras cidades com o objetivo de realizar cirurgias. A felicidade é que o povo de Cajazeiras tem um coração enorme e vem contribuindo com somas expressivas para pagar os médicos e hospitais. Uma vergonha para nossa cidade, que já havia se acostumado a não ver mais cenas desta natureza. Até quando?

Confissão
De um cidadão sobre o HRC: era melhor quando existia a política rodando lá dentro, mas com vários serviços sendo prestados, do que agora, sem a possível intromissão dos políticos.

Acabou a fiscalização
A Mensagem 002/2011, encaminhada para a Câmara Municipal de Cajazeiras, emanada do Poder Executivo, extingue a Secretaria Executiva da Saúde. Nas galerias da Casa de Otacílio Jurema, sobre a matéria, existia um único comentário: a sua criação foi exclusivamente para impedir a ex-secretaria de saúde, Raelsa Borges, de assinar os cheques e controlar as contas do setor. Agora com a nova secretaria, Luciana Abreu, que é irmã do prefeito, não se torna mais “necessário” este apêndice, em face de haver absoluta confiança com a nova gestora.

Acabou a fiscalização 2
Nesta mesma mensagem fica criada a Secretaria Municipal do Orçamento e do Controle Interno. Além do cargo de secretario foram criadas mais duas diretorias, uma chefia e assessoria e ainda extingue cargos, mas cria outros a mais. Não se tem idéia ainda se com estas mudanças, na Lei de Estrutura e Organização Básica, se vai haver aumento ou redução de despesas.

Acabou a fiscalização 3
Chama a atenção ainda a mudança de nomenclatura das secretarias da Fazenda Pública e do Orçamento, além do Hospital Infantil. A mensagem tem a data de 21 de fevereiro, mas, se aprovada tem efeito financeiro retroativo a 1º de janeiro. Já se perdeu a conta de quantas mensagens que mudam a Lei da Estrutura e Organização básica foram feitas e aprovadas no governo Léo Abreu. O projeto foi encaminhado para as comissões. E haja mudança.

Angústia
Pouco a pouco a angústia de alguns aliados do governador Ricardo Coutinho vai chegando ao fim. Com a edição do último dia 24, do Diário Oficial do Estado, que saiu com 28 páginas, publica um número razoável de nomeações. Restam poucas repartições para terem seus diretores nomeados. Tem alguns destes felizardos que não se sabe ainda quem foi o seu padrinho. É um mistério…

Angústia 2
Esperam-se apenas destes novos diretores que eles recebam com humildade, as criticas que possam surgir, com relação às suas repartições e a sua própria gestão e não fiquem pensando que são dos donos do mundo, até porque o poder, como dizia Zé Pita, o mais sábio filósofo e bebedor de cachaça da cidade, ele é transitório e o cemitério está cheio de “insubstituíveis”.

Do Gazeta do Alto Piranhas

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