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Após acordo de melhorias, MPF fiscaliza hospital regional e declara que Ricardo Coutinho debocha da justiça da Paraíba

O diretor do Departamento de Fiscalização do CRM, disse que o hospital da cidade já foi fiscalizada oito vezes.

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20/08/2013 às 16h21

O Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Regional de Medicina (CRM) da Paraíba (CRM-PB) inspecionaram o Hospital Regional Janduhy Carneiro, na cidade de Patos (PB), no Sertão do Estado.

De acordo com o MPF foi constatado que, apesar das providências fixadas em liminar proferida há três meses pela Justiça Federal, em ação civil pública proposta pelo CRM, a situação precária do hospital permanece devido à inércia do Governo da Paraíba.

De acordo com o procurador da República João Raphael Lima é revoltante o descaso com a saúde pública no município de Patos. “Os gestores, literalmente, agem com deboche em relação aos poderes constituídos, seja Judiciário ou Ministério Público”. Disse Raphael em tom de revolta

O procurador disse ainda, que a unidade hospitalar tem apenas seis leitos de Unidade de Terapia Intensiva para atender o referido município e toda região de entorno. “A infraestrutura do hospital é precária. Nas enfermarias não há sequer um ventilador, falta roupa hospitalar, não há biombos para separar leitos e, em determinados setores, faltam até banheiros. A precariedade das instalações contrasta com o luxo da sala da diretoria do hospital”, afirmou.

Conforme o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça, desde junho de 2012 o hospital de Patos foi fiscalizada oito vezes, devido à manutenção de irregularidades. O hospital polariza atendimentos na região do sertão e não tem sequer sala de isolamento na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Responsabilização
O procurador informou que, persistindo as irregularidades por parte dos gestores, o MPF adotará medidas para apuração de atos de improbidade administrativa. Além disso, poderão ser tomadas providências no âmbito penal, em razão da situação clara de exposição da vida de pessoas a risco, assim como à morte pela falta de um número razoável de leitos de UTI.

“Os problemas de precariedade das instalações, falta de médicos especialistas e superlotação do Hospital Regional Janduhy Carneiro não são novidades para o poder público e população patoense” Descreveu o procurador

DIÁRIO DO SERTÃO com assessoria

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