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VÍDEO: Ato contra PEC’s reúne milhares na orla de João Pessoa; manifestantes gritaram “fora, Hugo Motta”

Capitais brasileiras e outras cidades realizaram manifestações em todo o país, reunindo milhões de pessoas e com apoio de artistas de renome nacional

Por Luis Fernando Mifô

21/09/2025 às 15h29 • atualizado em 21/09/2025 às 15h36

Milhares de manifestantes se concentram em frente ao Busto de Tamandaré, na Praia de Tambaú, em João Pessoa, em ato contra a PEC da Blindagem e a PEC da Anistia, na manhã deste domingo (21). Capitais brasileiras e outras cidades realizaram manifestações em todo o país, reunindo milhões de pessoas e com apoio de artistas de renome nacional.

Em João Pessoa, os principais alvos dos manifestantes foram o ex-presidente Jair Bolsonaro, os deputados paraibanos que votaram a favor da PEC da Blindagem e da urgência para votar a PEC da Anistia, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos). Em vários momentos, eles gritaram “fora, Hugo Motta”. As imagens repercutiram no país.

Pesquisa do instituto Quaest divulgada neste sábado (20) mostra que 83% das menções de internautas sobre a PEC da Blindagem nas redes sociais são negativas. Outros 17% são favoráveis à proposta aprovada na Câmara na última terça-feira (16).

A PEC da Blindagem, que dificulta a abertura de processos criminais contra deputados federais e senadores, foi aprovado na Câmara, mas a tendência é que no Senado ela seja barrada.

Milhares de manifestantes se concentram na orla de João Pessoa (Fotos: PT Paraíba)

Após o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), enviar a proposta para análise na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o presidente da Comissão, senador Otto Alencar (PSD-BA), já se posicionou contra e disse que o projeto atrai facções criminosas, como o PCC, para a política.

Deputado paraibanos foram alvos de protestos em João Pessoa (Fotos: PT Paraíba)

PEC da Blindagem estabelece as seguintes condições para um parlamentar ser investigado:

  • PEC da Blindagem pode barrar ações contra corrupção no uso de emendas;
  • Só há prisão ou investigação de deputado ou senador com aval do Congresso;
  • Tem de ser feita uma votação secreta para decidir se a investigação ou prisão é autorizada;
  • O STF (Supremo Tribunal Federal) tem de pedir permissão para abrir processo contra deputado ou senador;
  • Só o Supremo pode determinar uso de tornozeleira eletrônica e apreensão de passaporte. Juízes e desembargadores estão proibidos;
  • A polícia tem 24 horas para enviar os autos da prisão em caso de flagrante, acelerando a chance de sair da cadeira;
  • Presidentes de partidos têm os mesmos direitos que deputados e senadores.

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