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Deputado de Cajazeiras aciona Ministério Público contra Ricardo Coutinho por uso de aeronaves do Estado

O parlamentar ingressou no Ministério Público e lembrou de casos recentes no país em que líderes políticos utilizaram avião da Força Aérea Brasileira

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10/09/2013 às 16h11

O deputado Vituriano de Abreu (PSC) ingressou nesta terça-feira (10) com uma representação junto ao Ministério Público da Paraíba pedindo apuração das denúncias de utilização indevida de aeronaves do estado. As denúncias de que o governador Ricardo Coutinho (PSB) e seus familiares utilizaram o avião do estado em um evento em Minas Gerais e durante o Fim de Ano no Rio de Janeiro, foram feitas na Assembleia Legislativa pelo deputado Gervásio Maia Filho.

O deputado Vituriano pede na representação que o Ministério Público instaure inquérito civil para apuração das denúncias, e comprovados os atos de irregularidades, promova a Ação Civil Pública, para a responsabilização dos envolvidos e ainda o ressarcimento do erário público em despesas de combustível, manutenção e tripulação bancados por recursos públicos.

O deputado Vituriano de Abreu lembrou de casos recentes no país em que líderes políticos utilizaram avião da Força Aérea Brasileira – FAB – para realizarem atividades com seus familiares.  O parlamentar citou dois casos conhecidos no Brasil, o dos presidentes da Câmara e do Senado Federal.

Após utilizar em 15 de junho um jato, do modelo C-99, para fazer o trajeto entre Maceió/Porto Seguro, onde participou da festa de casamento da filha de um colega senador, Renan anunciou que devolver R$ 32 mil aos cofres públicos. Renan estava acompanhado da mulher e, de Porto Seguro, voltou a Maceió com a aeronave da FAB.  

Pouco depois de Renan, o presidente da Câmara usou um jato da FAB para viajar de Natal (RN) ao Rio de Janeiro (RJ) ao lado de sete familiares no dia 28 de junho, uma sexta-feira. No domingo (30), o grupo assistiu à final do Brasil contra a Espanha, pela Copa das Confederações, e retornou a Natal por volta das 23h na mesma aeronave. Alves admitiu erro e devolveu R$ 9.700,00 como forma de ressarcimento do uso irregular da aeronave.

Da secom

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