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Léo Abreu fala pela primeira vez o que levou a renunciar a Prefeitura de Cajazeiras; ele também revela se voltará a política

O ex-prefeito disse que é um homem de princípios e que não conseguia lidar com determinadas situações. Confira!

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05/11/2013 às 20h26

O médico e ex-prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu foi entrevistado nesta terça-feira (05) no programa Interview da TV Diário do Sertão. Na ocasião, Léo descartou a possibilidade de voltar à política e relatou detalhes de sua decisão de renunciar o cargo de prefeito de Cajazeiras em 2011.

O ex-prefeito disse que desencantou da política. Segundo ele, após dois anos de sua gestão foi ficando claro em sua mente que ele não conseguiria cumprir aquilo que se propôs a fazer. “Percebi que ia servir muito mais sendo médico do que sendo prefeito”, disse.

Léo disse que chegou a consultar vários familiares, porém, todos foram contra sua decisão. Entretanto, o ex-prefeito de forma individual resolveu que iria renunciar e o fez, mesmo sem a aprovação dos mais próximos.

Léo Abreu voltou a suas atividades diárias como médico e disse que não se arrepende de ter renunciado. “Não me arrependo de ter sido candidato, mas também, não me arrependo de ter saído da política”, disse.

Em seu período de administrador da Prefeitura de Cajazeiras, Léo disse que aprendeu a compreender a malícia das pessoas. “Entendi que a política é muito difícil de exercer quando você tem princípios que são imutáveis. Eu não conseguia lidar com isso”, declarou.

Trajetória
Natural da capital João Pessoa, Léo contou que veio para Cajazeiras ainda criança, com cinco anos de idade e na cidade passou sua infância. Segundo ele, a vontade de ser médico veio desde criança e não por influência de seu pai, o também médico, deputado estadual Vituriano de Abreu (PSC). “Quis ser médico por vocação mesmo. A especialidade de ortopedia também foi uma escolha natural”, disse.

Na adolescência, aos 14 anos, Léo voltou a João Pessoa para continuar seus estudos, no intuito de entrar na faculdade de medicina. Ao terminar o curso, Léo fez internato em Brasília. A sua residência foi concluída em Fortaleza, no Ceará.

O primeiro emprego do ex-prefeito foi no Hospital Regional de Sousa. Atualmente, Léo é professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e dá plantões no Hospital Regional de Cajazeiras. Léo é casado, pai de um casal de filhos, inclusive o mais velho está estudando para fazer medicina. “Sem pressão nenhuma de minha parte”, disse Léo.

Estudioso, o ex-prefeito disse que pretende fazer outros cursos de especialização e tem um sonho que se graduar em jornalismo, que ele garante ainda realizar.

Política
Filho de político, Léo contou que entrou na política meio por acaso. “Eu pensava que não adiantava somente criticar e que era preciso entrar na política para poder contribuir e ver as mudanças acontecerem”, disse.

Léo disse que, antes de entrar na política percebia que a administração municipal estava meio solta e que a oposição do município precisava se organizar melhor. Ele começou a participar de reuniões e disse que, de repente foi escolhido candidato por esses nomes que compunham a oposição.

O ex-prefeito disse que em sua primeira candidatura, entrou com muitas dúvidas, mas, aceitou o desafio. Na primeira candidatura, Léo não obteve êxito, porém, teve uma votação expressiva que o motivou a continuar desejando ser prefeito. Na segunda oportunidade, o ex-prefeito conseguiu ganhar o pleito.

Léo disse que, ao entrar na Prefeitura, se deparou com uma crise muito forte, o município engessado e cheio de débitos.

DIÁRIO DO SERTÃO

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