VÍDEO: Movimento feminista lança nota de repúdio contra violência política de gênero em Cajazeiras e Uiraúna
A Marcha Mundial das Mulheres de Cajazeiras pontua casos envolvendo o prefeito José Aldemir, Corrinha Delfino, e a vice-prefeita de Uiraúna Cláudia Freitas
Na manhã desta quinta-feira (03) a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Núcleo Fátima Cartaxo, de Cajazeiras, emitiu uma nota de repúdio aos episódios de violência política de gênero que aconteceu em Cajazeiras e região nos últimos dias.
Em nota, a MMM destaca episódios envolvendo o prefeito de Cajazeiras José Aldemir, a candidata a prefeitura do município Corrinha Delfino e a candidata a vice da cidade de Uiraúna Cláudia Freitas.
“Nós da Marcha Mundial das Mulheres, enquanto movimento feminista, afirmamos que nenhuma forma de violência contra as mulheres deve ser tolerada em qualquer espaço. Em uma sociedade marcada pelo machismo, racismo e misoginia, expressamos nossa solidariedade à cidadã Célia Cartaxo, à candidata a prefeita de Cajazeiras Corrinha Delfino, à candidata a vice-prefeita de Uiraúna Cláudia Freitas e às demais mulheres que enfrentam diariamente a violência política, entre outras formas de violência de gênero, em seus territórios”, diz a nota.
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Recentemente imagens de violência política de gênero tem circulado e viralizado nas redes socias.
Um dos episódios envolve o prefeito de Cajazeiras José Aldemir, que segundo informações da própria nota, relata que invadiu a casa de uma idosa para confrontar a sua filha que teria declarado apoio a outra candidatura no município.
Elas também pontuam sobre o debate entre Corrinha Delfino e o candidato da oposição, Pablo Leitão, onde dizem:
“Em Cajazeiras, no dia 30 de setembro, durante o debate na emissora de rádio Arapuã FM, a candidata a prefeita Corrinha Delfino foi, mais uma vez, vítima de violência política de gênero, na ocasião, praticada pelo seu opositor na disputa pela prefeitura de Cajazeiras. O candidato fez uso do gaslighting político, que pode ser traduzido para o português como “manipulação”, é uma tática que promove a violência psicológica. Houve tentativas de interrupção da fala da candidata, uso de deboche, ataque à moral da candidata com termos como “descarada” e “mentirosa”, taxação da candidata como uma “pessoa com desequilíbrio emocional”, entre outras expressões estereotipadas de gênero construídas ao longo da história para inferiorizar a mulher e questionar sua capacidade e inteligência. O comportamento do candidato durante o debate foi machista e desrespeitoso com a mulher candidata à sua frente”.
Leia a nota na integra:
A nota destaca ainda, que “a violência política de gênero é uma realidade em Cajazeiras, Uiraúna e muitos outros municípios brasileiros”.
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