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VÍDEO: Professoras e advogada debatem sobre ‘mulher e política’ e destacam violência de gênero no poder

Neidinha Alves, Elza Gomes e Sibely Alves participam do programa especial 'Março Mulher na TV' e trazem detalhes sobre violência de gênero dentro de espaços representativos

Por Portal Diário

26/03/2024 às 19h42 • atualizado em 26/03/2024 às 19h52

Profesoras Neidinha Alves, Elza Gomes e a advogada Sibely Alves no 'Março Mulher na TV' (Foto: Diário do Sertão)

Durante o mês de março, a TV Diário do Sertão exibiu o programa especial “Mulher Março na TV” em alusão ao mês da mulher. Na última sexta-feira (22), a apresentadora Priscila Tavares recebeu as professoras e ativistas da causa feminista de Cajazeiras e região, Neidinha Alves e Elza Gomes, e a advogada Sibely Alves para falarem sobre a mulher na política do Brasil.

Em um recorte temporal elas falam sobre a luta das mulheres para terem direito ao voto, fato que só se deu em 1932, explicam a importância da lei das cotas (lei nº 9.504/1997), que exige que pelo menos 30% das candidaturas dos partidos sejam femininas, e destacam o impacto da lei federal nº 14.192, de 2021, que tipifica a violência política contra as mulheres no Brasil.

A cajazeirense Sibely Alves tem 34 anos é bacharel em Direito pela Faculdade Católica da Paraíba e pós-graduanda em Direito Civil e Processo Civil. Ela falou sobre os ricos de mulheres ‘emprestar’ o nome para candidaturas políticas.

“Nós, como mulheres politizadas fica, de de certa forma, a nossa sororidade para com as outras de orientar como isso deve ser feito, como isso não deve ser feito e porque não deve ser feito”, disse.

“A gente sabe que ainda existe muita mulher que, talvez, não compreenda a amplitude e como ela pode se complicar fazendo esse tipo de ‘empréstimo’ de nome para uma candidatura, que não vai ser efetivamente uma candidatura”, completou a jurista.

Veja o comentário completo de Sibely Alves:

A professora e ativista, Neidinha Alves, destacou a importância da lei que tipifica a violência política contra as mulheres no Brasil. Ela ressalta que, apesar da participação da mulher na política ter alterado o quadro representativo em órgão de poder, ainda há uma grande desigualdade no país.

“O sistema político e essa representatividade é um retrato da desigualdade de gênero da sociedade brasileira. A desigualdade de gênero da sociedade brasileira é fotografada na bancada do Congresso Nacional”, disse.

Veja o comentário completo de Neidinha Alves:

Durante sua participação, a professora Elza Gomes disse que nas Casas Legislativas existem disputas desleais, relacionadas a gênero, e afirma que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff também teve influencia do machismo.

“Muitas vezes as mulheres são engolidas pelo machismo dentro dos espaços representativos. Se você ouvir depoimentos de mulheres que foram candidatas como foi para elas, por exemplo, a divisão da cota partidária, se foi leal, se o mesmo dinheiro que João receber, Maria recebeu. A gente escuta aberrações da mulheres e isso é violência política”, pontuou.

“Nós tivemos uma presidenta destituida do poder por uma série de questões apontadas, mas a gente não pode compreender o impeachment de Dilma como fato político isolado, também foi machismo”, completou Elza.

Veja o comentário completo de Elza Gomes:

Assita ao programa completo, onde Elza, Neidinha e Sibely destacam seus pontos de vista sobre o assunto.

Veja o debate completo no programa ‘Mulher Março na TV’:

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