VÍDEO: No Sertão, Veneziano diz que é ‘estranho’ o silêncio do governador, mas ainda aguarda ser chamado
Durante a entrevista ao Diário do Sertão, o senador disse que não sabe os motivos da demora do João Azevêdo em abrir diálogo sobre as eleições do próximo ano.
Durante visita a cidade de Monte Horebe, região de Cajazeiras, no Sertão paraibano, onde participou das festividades de 60 anos do município, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) disse que ‘soa estranho’ o fato de o governador João Azevêdo (Cidadania) estar há sete meses sem convidá-lo para conversar sobre política partidária visando às eleições de 2022.
Veneziano reiterou que a responsabilidade de conquistar apoios para a candidatura à reeleição de João Azevêdo é do próprio governador. Mas o senador está disposto a ajudar, desde que João Azevêdo o chame para conversar.
Indagado pelo repórter Moisés Conrado, da TV Diário do Sertão, se existe a possibilidade de Veneziano ser candidato a governador em 2022, persistindo o ‘silêncio’ de João Azevêdo, o senador preferiu evitar o campo das hipótes e disse que acredita que sua conversa com o governador vai acontecer.
“Não vamos trabalhar em hipótese. Vamos imaginar que essa oportunidade haveremos de ter, a oportunidade de poder conversar, de poder ser chamado em nome do MDB. Estamos nesse aguardo”.
COMPOSIÇÕES PARA 2022
Veneziano disse que não sabe os motivos da demora do governador em abrir diálogo sobre as eleições. Mas, enquanto isso, o senador já atua no Senado e na Assembleia Legislativa a fim de formar composições.
“Os motivos eu não sei. O fato é que eu não tenho tido essa oportunidade pra falar. Mas, enquanto isso, nós estamos cumprindo rigorosamente nossas obrigações como representante do Senado Federal e também com o partido. Nós precisamos e estamos fazendo trabalho para composições, tanto na Assembleia Legislativa, como na Câmara Federal. E no momento em que o governador achar conveniente… Até porque quem deve conduzir o processo é quem é candidato”.
SETE MESES DE SILÊNCIO
Veneziano negou que esteja se sentindo desprestigiado pelo governador com relação à sua influência no Governo do Estado e nas decisões partidárias do grupo.
“Eu não faço política na base da demanda de cargos. Nós somos de propostas, princípios, ideias e compromissos. O que eu passei a falar, quando perguntado fui, é que é meio estranho você dizer: ‘Veneziano, como é que estão sendo tratados os arranjos políticos?’ E o senador da República, parceiro e aliado, dizer: ‘Eu não sei porque faz sete meses que eu não converso com o governador'”.
DIÁRIO DO SERTÃO
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