VÍDEO: Com Bolsonaro, milícia virou principal crime organizado do Brasil, avaliam professor e ativista
Ativista afirma que as milícias sobrepujaram a atuação dos traficantes e hoje em dia exercem maior influência em decisões políticas e jurídicas
No programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o desenhista técnico e ativista político Nonato Saraiva resumiu como surgiram e como atuam as milícias no Rio de Janeiro, sobretudo após a família Bolsonaro conquistar espaços importantes na política.
Nonato afirma que as milícias sobrepujaram a atuação dos traficantes e hoje em dia exercem maior influência em decisões políticas e jurídicas: “Se você pesquisar a vida desse grupo [a família Bolsonaro], não há um trabalho registrado em décadas. Como esse povo se elege?”, questiona o ativista.
“Se você pegar os gráficos anteriores a Bolsonaro, a mílicia estava lá atrás, o crime organizado estava em cima. Estranhamente com a eleição do Bolsonaro, o tópico de atuação da milícia foi lá pra cima e o crime organizado estacionou e caiu”, completa Nonato Saraiva.
VEJA TAMBÉM: “CPI da Covid nos revelou o caráter genocida desse governo”, afirma socióloga
Polarização e delírio
Já o professor Heberth Melo disse que a polarização política que culminou com a eleição de Bolsonaro teve influência decisiva de parte da imprensa, e que agora as pessoas vivem uma espécie de “delírio” ao não reconhecer que o governo Bolsonaro é corrupto e negligente com a pandemia.
“Por mais que a gente tente mostrar esses fatos, existe um grupo no Brasil que não quer ver; inclusive parte da imprensa. A imprensa bateu muito num grupo só. Se você pega o índice de corrupção, o PT não está entre os cinco primeiros, ele fica entre o 11º ou 12º partido em corrupção. Os partidos que mais produziram corrupção no país nos últimos dez anos estão com o governo Bolsonaro. Então, parece que nós estamos vivendo um delírio, uma visão surreal”, falou o professor.
DIÁRIO DO SERTÃO
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário