VÍDEO: Polícia Civil conclui que praga de moscas em Princesa Isabel é causada por esterco em granjas
Empresas de avicultura apresentaram um projeto denominado "Mosca Zero". No entanto, elas ainda poderão responder pelo crime previsto no Art. 54 da Lei nº 9.605/98, a lei dos crimes ambientais
Após investigação sobre as nuvens de moscas que infestam as casas e restaurantes do município de Princesa Isabel, no Sertão da Paraíba, a Polícia Civil concluiu que essa proliferação está relacionada à quantidade de esterco produzido pelas galinhas das granjas instaladas nos arredores e até próximo à cidade.
São mais de 600 mil aves que diariamente defecam mais de 30 toneladas de fezes de galinha, segundo apurou a polícia. Isso atrai as moscas em grande quantidade, trazendo alto risco de doenças transmissíveis pelo inseto.
Embora as empresas gerem empregos e promovam uma atividade econômica para o município, trás consequências negativas devido à quantidade de estercos que ficam expostos, atraindo a praga de moscas que se reproduzem em apenas 7 dias e atinge toda a população, vitimando principalmente crianças e idosos acometidos de uma quase epidemia da chamada no local de “virose das moscas”.
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As empresas apresentaram um projeto denominado “Mosca Zero”, que promete eliminar a praga de moscas com limpeza diária dos dejetos e comercialização para serem utilizados em forma de adubo na agricultura.
No entanto, os proprietários e as duas principais empresas de avicultura da região poderão responder pelo crime previsto no Art. 54 da Lei nº 9.605/98, a lei dos crimes ambientais. O inquérito foi enviado à Justiça e ao Ministério Público, que fará ou não a composição de dano ambiental e/ou enquadramento criminal.
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