Léa revela que governador pediu retratação; Aliado de RC contesta e diz que colega errou
“Melhor está com a cara limpa do que voltar atrás por uma coisa que não tinha feito por maldade”. Declarou a vereadora Léa Silva
De volta à Câmara Municipal de Cajazeiras nessa segunda-feira (9), a ex-secretária da Casa Civil Léa Silva (DEM) discursou na tribuna da Casa Otacílio Jurema e assegurou que não há qualquer ‘arranhão’ na relação política com o governado Ricardo Coutinho (PSB), além de agradecer a oportunidade de ocupar o cargo estadual por alguns meses.
A vereadora explicou já havia conversado com o ex-prefeito Carlos Antonio para entregar o cargo no mês de janeiro, pois só ficaria em João Pessoa até o final deste ano, mas as coisas se anteciparam ao seu planejamento.
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A ex-secretária adiantou que estava tratando do assunto pela última vez e revelou: “O governador pediu que eu me redimisse. Eu não tinha porque me redimir porque seria covarde e covarde não sou. Desejamos a um cidadão cajazeirense que ele seguisse em frente. Em nenhum momento estava falando com o vice-prefeito, fazendo apologia política”.
Léa Silva deu razão ao governador quanto a sua demissão, mas lamentou da forma que ocorreu sua exoneração. “Melhor está com a cara limpa do que voltar atrás por uma coisa que não tinha feito por maldade”.
O outro lado
Marcos Barros (PSB) deu boas vindas a colega no seu retorno a Casa, mas discordou quanto a da vereadora quanto ao comentário feito na postagem do vice-prefeito Júnior Araújo (PTB), que tachou o governador de perseguidor.
“Concordo em 90% o que vossa excelência falou aqui, mas vossa excelência errou em um ponto: De não ter defendido o governador quando ele foi atacado pelo atual vice-prefeito quando disse que a Saúde do estado era de perseguição”.
O socialista relembrou que a campanha do governador foi iniciada na casa de Léa em Silva em Cajazeiras, mas declarou que o governador foi exposto pelo vice-prefeito como perseguidor. “Ele foi exposto e não houve nesse momento nenhuma defesa”.
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