VÍDEO: Após pagamento de fiança, advogado de defesa conta detalhes da soltura do prefeito de Uiraúna
Em entrevista exclusiva ao Diário do Sertão, o advogado Dr. Rodrigo Maia disse que o seu cliente poderá se libertar da prisão a qualquer momento
Após o Superior Tribunal Federal (STF) decidir colocar em liberdade o prefeito do município de Uiraúna, Dr. Bosco Fernandes (PSDB) que estava afastado do cargo após ser preso no final do ano de 2019 na operação denominada “Pés de Barro”, o advogado de defesa, Dr. Rodrigo Maia, em participação na TV Diário do Sertão, nesta segunda-feira (06), disse que após o pagamento da fiança, estipulada em R$ 522.500,00, o alvará de soltura será emitido pela justiça, e o político será libertado.
Ao Diário do Sertão, o advogado confirmou que seu cliente poderá ser colocado em liberdade a qualquer momento.
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“Posso dizer que isso pode acontecer a qualquer momento [soltura de Dr. Bosco Fernandes]. Infelizmente não tenho como dar maiores detalhes sobre a motivação, da decisão do eminente ministro [Celso de Mello], até porque a defesa ainda está aguardando a publicação desta decisão, mas de maneira bem simplória, para bom entendimento do público, é que o ministro decidiu e condicionou a liberação de Dr. Bosco ao pagamento da fiança’’, disse.
AS LIMITAÇÕES APÓS A SOLTURA
O Ministro do STF, Celso de Mello determinou que a Câmara Municipal de Uiraúna, seja notificada sobre o “afastamento cautelar de João Bosco Nonato Fernandes do mandato de prefeito municipal, bem como a proibição de seu ingresso tanto nas sedes da prefeitura e de suas respectivas secretarias quanto em todos os locais em que se exerça qualquer atividade administrativa relacionada ao município, seja no âmbito da administração pública direta, seja na esfera da administração pública indireta”.
PÉS DE BARRO
A Operação Pés-de Barro investiga desvios de recursos públicos destinados à construção da Adutora Capivara, localizada no município paraibano. As investigações revelaram que, entre outubro de 2018 e novembro de 2019, a empresa responsável pelas obras,recebeu dos cofres públicos R$ 14,7 milhões e, em decorrência da ação criminosa, repassou R$ 1,2 milhão ao parlamentar Wilson Santiago e R$ 633 mil ao prefeito João Bosco Fernandes, como propina.
DIÁRIO DO SERTÃO
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