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Citados em delação, deputados Efraim Filho e Lindolfo Pires negam recebimento de dinheiro para campanha

Efraim e Lindolfo negam que tenham recebido verbas de caixa 2 para bancarem as suas campanhas eleitorais em troca de apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho

Por Luis Fernando Mifô

06/01/2020 às 13h49 • atualizado em 06/01/2020 às 14h08

Os deputados Lindolfo Pires (estadual) e Efraim Filho (federal)

O deputado federal Efraim Filho (DEM) e o deputado estadual Lindolfo Pires (PODEMOS) reagiram à nova delação da ex-secretária de Administração do Governo da Paraíba, Livânia Farias, que desta vez denunciou repasses de dinheiro a sete deputados – entre eles Efraim e Lindolfo – no esquema de propina e caixa 2 investigado pela Operação Calvário.

Efraim Filho e Lindolfo Pires emitiram nota à imprensa negando que tenham recebido dinheiro para bancar suas campanhas eleitorais em troca de apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).

Leia a nota de Efraim Filho:

“Quem não deve, não teme:

coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal a disposição da justiça.

Tomei ciência pela imprensa da citação do meu nome, nas investigações em curso, como que no ano de 2014 tivesse recebido ajuda de campanha para apoiar a chapa do então governador.

Absolutamente nego essa ilação feita contra mim, sem apresentar uma prova ou sequer uma data. As contas da minha eleição 2014 foram analisadas, julgadas e aprovadas pela justiça eleitoral.

Ao rechaçar totalmente essa inverídica acusação, e mesmo sem estar no rol de investigados pela operação, coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal a disposição da justiça.

Quem não deve não teme.”

Leia a nota de Lindolfo Pires:

“Sobre o conteúdo do depoimento da Senhora Livânia Farias, amplamente divulgado pela imprensa e nas redes sócias, informo que:

Em toda a minha vida pública, sempre respeitei estritamente os limites legais para utilização de recursos em campanhas eleitorais, tendo prestação de contas aprovadas pela justiça eleitoral, e jamais permiti arrecadação fora dos ditames da lei.

Todo meu patrimônio é compatível com a minha renda e eu nunca usei de quaisquer dos meus mandatos para enriquecer ilicitamente, sendo inverídica a qualquer versão que teria recebido recursos ilícitos.

Lamento profundamente envolvimento de meu nome da forma irresponsável ocorrida, mas sigo confiante e apoiando as investigações da Operação Calvário em todas as suas fases com a certeza que os fatos serão devidamente esclarecidos.”

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Na delação…

A ex-secretária Livânia Farias citou repasses de mais de R$ 12 milhões do empresário Marcos Nunes para parlamentares, sendo R$ 4 milhões para Arthur Cunha Lima e 1,6 milhão para Edmilson Soares dividir com Lindolfo Pires, Tião Gomes, Genival e Branco Mendes.

Ela disse ainda que em 2014 soube através do ex-secretário executivo de Turismo Ivan Burity que houve um acordo para que Efraim Filho apoiasse a reeleição de Ricardo Coutinho em troca de R$ 2 milhões, e que Ivan Burity teria feito um repasse de R$ 1 milhão a Efraim no dia do acordo e mais R$ 250 mil posteriormente.

Redação PORTAL DIÁRIO

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