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VÍDEO: Paula detona gestão de Zé Aldemir, diz que saúde é um caos e que secretaria é ‘carro desmontado’

Decepcionada com ‘rodízio’ de secretários, deputada diz que Secretaria de Saúde foi ‘esfacelada’ e comparou a pasta a um ‘carro que estava bem e foi desmontado’

Por Jocivan Pinheiro

11/02/2019 às 20h47 • atualizado em 11/02/2019 às 20h51

Durante entrevista ao programa Trem das Onze, transmitido em Cajazeiras pela rádio Alto Piranhas AM nos domingos, a deputada estadual Paula Francinete (PP) não poupou críticas à gestão do seu marido, o prefeito José Aldemir Meireles (PP), sobretudo dentro da Secretaria de Saúde, pasta que ela comandou antes de se afastar para a campanha eleitoral de 2018. O que chama atenção ainda mais é que o prefeito também estava no programa, sentado do outro lado da bancada.

Decepcionada com o ‘rodízio’ de secretários na prefeitura, Paula disse que a Secretaria de Saúde foi ‘esfacelada’ após sua saída, e comparou a atual gestão da pasta a um ‘carro que estava andando bem e foi desmontado’.

“Até você conseguir colocar essas peças, reengrenar as peças para que o carro volte a trabalhar a contento como ele estava antes… É a questão da Secretaria de Saúde”, declarou a deputada.

Dra. Paula foi além e afirmou que a saúde do município está um caos: “Tiraram as peças principais. Foi como um xadrez ao contrário. As pedras se deslocaram desorganizadamente e criou-se o caos na saúde de Cajazeiras”, comentou.

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Paula Francinete e José Aldemir

A deputada declarou ainda que o prefeito José Aldemir e o secretário de Saúde Cristóvão Pinheiro não se entendem, e insinuou que o comando da pasta deveria ser trocado novamente.

“Vamos colocar nossa orquestra na sintonia, vamos ter um maestro que consiga reger essa orquestra e que ela não entre em desarmonia”.

Por fim, ela alegou que as críticas são para o bem da gestão: “Eu fico profundamente triste. Mas quero que a gestão de Zé Aldemir cresça, funcione, que seja uma prefeitura de referência no estado da Paraíba e, por que não, no Brasil. É dessa maneira que eu brigo, que eu reclamo, porque eu quero que Cajazeiras cresça”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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