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Prefeito de João Pessoa é acusado de Caixa 2 e de desviar milhões para eleger irmão e se reeleger

A denúncia foi divulgada em um site da capital, que anexou documentos do inquérito civil tramitando no Ministério Público Federal (MPF), para investigar o prefeito.

Por Diário do Sertão

05/10/2017 às 15h09 • atualizado em 05/10/2017 às 15h25

Prefeito Luciano Cartaxo (PSD)

O site Paraíba Já, da capital João Pessoa denunciou nesta quinta-feira (5), um suposto desvio de R$ 2 milhões da obra de reforma do Parque Sólon de Lucena, a Lagoa, realizada na gestão do prefeito sousense, Luciano Cartaxo (PSD). De acordo com o site, há um inquérito civil tramitando no Ministério Público Federal (MPF), para investigar o prefeito e o irmão gêmeo dele, o presidente do PSD da capital, Lucélio Cartaxo.

Em documento postado na matéria do noticioso diz que o suposto desvio de verba pública teria a finalidade de caixa 2 para financiar a campanha de Lucélio para senador em 2014 e reeleger de Cartaxo em 2016.

A denúncia também cita o nome da esposa do secretário de Infraestrutura, Cássio Andrade, Luciana Torres Maroja, que trabalha na Caixa Econômica Federal. De acordo com a documentação, Luciana teria manipulado laudos para a obra da Lagoa, o que teria facilitado os desvios do dinheiro público.

O denunciante, que pediu sigilo a sua identidade ainda teria revelado que Lucélio teria recebido R$ 2 milhões, e comprado dois apartamentos, cada um no valor de R$ 1 milhão.

A denúncia foi recebida pelo procurador Yordan Delgado, responsável pelo inquérito em junho deste ano. Não consta no inquérito a, mas as informações da denúncia são públicas.

O outro lado
Em participação na imprensa, o secretário de comunicação da prefeitura, o jornalista cajazeirense Josival Pereira disse acreditar que a denúncia não tem fundamento e relatou que a prefeitura fazia costumeiros adiantamentos a empresa realizadora da obra da Lagoa mesmo fora de período eleitoral.

“Sempre que a obra da Lagoa estava sofrendo possibilidade de paralisação, a prefeitura depositava na conta da construtora e depois a Caixa Econômica então fazia o devido ressarcimento”, explicou o secretário.

Veja documentos

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