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HILÁRIO: Autor de projetos como ‘Minha Vaca Minha Vida’, encanamento de cachaça e bibliotecas nos cemitérios, ambulante que foi candidato a vereador consegue suplência e mostra orgulhoso seu diploma na TV – VÍDEO

Joselito Oliveira, mais conhecido como Pintado, garante que seus eleitores o levaram a sério e seus votos não foram de 'protesto'

Por Luis Fernando Mifô

27/12/2016 às 18h49 • atualizado em 27/12/2016 às 18h55

Ele é autor de alguns dos ‘projetos’ mais curiosos e engraçados que conhecemos na campanha eleitoral deste ano. Por causa desse lado cômico, muitos chegaram a acreditar que os votos que conquistaria seriam de ‘protesto’, como aconteceu com o humorista Tiririca. Mas esse simpático senhor com seu paletó e gravata garante que não, que seus eleitores o levaram a sério.

Vendedor ambulante que viaja pelo interior do Nordeste e frequentemente está em Cajazeiras e Sousa, Joselito Oliveira, popularmente conhecido como Pintado, conquistou 419 votos na última eleição, ficou na 26ª posição entre 135 candidatos e agora é 2º suplente de vereador pelo PPS na cidade de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco.

Pintado com seu diploma nos estúdios da TV Diário do Sertão

Em passagem por Cajazeiras, Pintado visitou a TV Diário do Sertão e levou seu diploma para mostrar que parte do seu sonho foi realizada. A próxima meta é assumir uma cadeira na Câmara de Vereadores de Salgueiro.

– Eu disse que ia até o final e fui. Com garra, coragem, muita luta. Não é fácil enfrentar política sem dinheiro, mas estou aí, segundo suplente, e confiando em Deus eu vou sentar naquela cadeira – frisou.

No começo da campanha, Pintado apresentou à população, em tom de humor, projetos como ‘Minha Vaca Minha Vida’, encanamento de cachaça, crianças fora das ruas e em cima das calçadas, enxadas a controle remoto, bibliotecas nos cemitérios ‘para os alunos estudarem sossegados’, entre outros. Ele mesmo achou que seus votos seriam de ‘protesto’, mas agora garante que não foram.

– Eu esperava que minha votação fosse em caso de protesto, mas não foi, foi amizades que eu consegui lá. Doze anos trabalhando, o pessoal viu minha luta, outros votaram para ajudar, mas nada de protesto – ressalta.

DIÁRIO DO SERTÃO

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