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VÍDEO: Em momento de comoção, padre lamenta morte do empresário Jardenio Gomes em Cajazeiras e pede justiça

O empresário de 38 anos foi velado em Cajazeiras e sepultado em São João do Rio do Peixe, onde residia com esposa e filha

Por Luis Fernando Mifô

30/11/2024 às 20h29 • atualizado em 30/11/2024 às 20h35

O corpo do empresário e advogado Jardenio Gomes, 38 anos, foi velado em Cajazeiras e sepultado em São João do Rio do Peixe, onde residia com esposa e filha, na tarde e noite deste sábado (30). Jardenio foi encontrado morto na noite de sexta-feira, ao lado de um quiosque às margens da Avenida Engenheiro Carlos Pires de Sá, próximo à Paróquia São João Bosco, no Centro de Cajazeiras. Mas até agora não há informações concretas sobre o caso, apenas relatos de pessoas que teriam visto ele correndo, supostamente envolvido em uma briga.

No velório, Padre Francivaldo Albuquerque, que acompanhou a formação católica de Jardenio desde quando ele era criança, celebrou as exéquias e buscou confortar a dor dos familiares. Mas também aproveitou para clamar por justiça.

“Que Deus conceda a esta cidade, ao mundo, a justiça e a paz, o fim da violência que leva à morte e a certeza do céu que nos encaminha e nos estimula à santidade. Que Deus possa suprir no coração de Rita [mãe], da esposa de Jardenio, da sua filha, do seu pai Josenildo tudo aquilo que essa morte tenha provocado”, disse o sacerdote.

O exame cadavérico no corpo do empresário foi feito neste sábado, mas ainda é inconcluso porque será preciso realizar procedimentos para que se descubra o que ocasionou a sua morte.

Empresário Jardenio Gomes morreu ao lado da Av. Camilo de Holanda, em Cajazeiras (Foto: Arquivo Pessoal)

Ao Diário do Sertão, familiares descartaram a possibilidade de ele ter sofrido um infarto e garantem que Jardenio foi agredido até a morte.

De acordo com familiares, embora o laudo não traga informações concretas, no corpo dele havia vários hematomas. Além disso, testemunhas o viram sendo perseguido e agredido nas imediações do local da morte.

Após os procedimentos, o corpo foi velado em Cajazeiras, no Memorial Esperança, onde amigos e familiares prestaram as últimas homenagens. Depois seguiu para São João do Rio do Peixe.

DIÁRIO DO SERTÃO

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