VÍDEO: Cajazeiras, Campina e João Pessoa são alvos de operação policial de combate a bronzeamento artificial
Pelo menos 15 máquinas de bronzeamento artificial em treze estabelecimentos foram apreendidas durante a operação que contou com a participação de 50 servidores divididos entre policiais civis, auditores fiscais, fiscais da AGEVISA e integrantes do Ministério Público/PROCON
Pelo menos 15 máquinas de bronzeamento artificial foram apreendidas em treze estabelecimentos de bronzeamento artificial nas cidades de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, Campina Grande e João Pessoa, nessa quarta-feira (26), durante uma Força Tarefa da Polícia Civil (Delegacia do Consumidor), Ministério Público/PROCON, AGEVISA e FISCO. Essas “clínicas” estariam utilizando aparelhos proibidos pela Anvisa que emitem raios ultravioletas (UV), que podem provocar câncer.
Ao todo, foram decretadas 11 ordens judiciais de busca e apreensão, a fim de angariar novos elementos que comprovem a prática de atividades de bronzeamento artificial, atividade ilegal no território nacional.
Investigações – A investigação se deu em razão de uma solicitação da AGEVISA ao MPPROCON, que denunciava a prática ilegal que vinha sendo efetivada por estabelecimentos nas referidas cidades.
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De acordo com a investigação, desde o ano de 2009, há no Brasil a proibição da importação, recebimento em doação, aluguel, comercialização e o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética. Por conta dessa proibição, não há como a Vigilância Sanitária proceder no licenciamento dessa atividade, e essas máquinas acabam sendo adquiridas e instaladas de forma clandestina.
Mesmo assim, a força-tarefa identificou anúncios de bronzeamento artificial propagados pelas redes sociais, garantindo um bronzeamento perfeito e omitindo o uso das máquinas proibidas. Em João Pessoa, por exemplo, foram identificadas “clínicas” em bairros de diferentes condição social, na periferia e na praia.
A operação contou com a participação de 50 servidores divididos entre policiais civis, auditores fiscais, fiscais da AGEVISA e integrantes do Ministério Público/PROCON.
O PORQUÊ DA PROIBIÇÃO
Um relatório elaborado por instituições vinculadas à OMS, evidencia que a exposição aos raios ultravioletas é considerada carcinogênica para humanos.
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