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Suspeitos de mandar matar Marielle Franco em março de 2018 são presos no Rio de Janeiro pela Polícia Federal

As prisões ocorridas neste domingo (24) foram possíveis após delação premiada do ex-policial militar, Ronnie Lessa. O ex-PM, que é apontado como o autor dos disparos que matou Marielle, teria dito quem foram os mandantes do crime

Por Luiz Adriano

24/03/2024 às 11h51 • atualizado em 24/03/2024 às 12h00

Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro e foi assassinada em março de 2018 - foto: divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã deste domingo (24) uma operação em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro, com interesse da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, crimes ocorridos em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro.

Foram presas três pessoas mediante mandados de prisão preventiva. 12 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Os três suspeitos que foram presos, conforme investigação, teriam sido mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Os detidos são: Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Os mandados de busca e apreensão foram efetuados na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.

De acordo com matéria do site de notícias G1, ainda não há comprovação sobre o que teria motivado o assassinato da vereadora, mas informações preliminares apontam para expansão territorial de milícia no Rio.

As prisões ocorridas neste domingo (24) foram possíveis após delação premiada do ex-policial militar, Ronnie Lessa. O ex-PM, que é apontado como o autor dos disparos que matou Marielle, teria dito quem foram os mandantes do crime.

A ação da Polícia Federal neste domingo (24) conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

A então vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinado no dia 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro. O veículo em que eles estavam foi atingido por 13 tiros.

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