Familiares e amigos realizam caminhada pedindo justiça por Rayssa de Sá, vítima de feminicídio em Belém (PB)
Betinho Barros, de 38 anos, que era secretário de Comunicação da Prefeitura de Belém (PB), matou Rayssa a tiros dentro da residência dos pais dela e depois tirou a própria vida
Familiares, amigos, professores e estudantes do curso de Direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizaram uma caminhada nesta quinta-feira (28) pedindo justiça por Rayssa de Sá, de 19 anos, que foi assassinada pelo ex-marido na cidade de Belém, no Agreste da Paraíba, no último dia 21 de setembro.
Oberto Nóbrega de Barros Oliveira, conhecido como Betinho Barros, de 38 anos, que era secretário de Comunicação da Prefeitura de Belém, matou Rayssa a tiros dentro da residência dos pais dela e depois cometeu suicídio. O casal tinha duas filhas.
A caminhada por justiça começou em frente à sede da Patrulha Maria da Penha em Guarabira, onde Rayssa foi sepultada, e percorreu as ruas do Centro até o Fórum Doutor Augusto de Almeida. As duas filhas dela estavam presentes junto aos familiares.
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Vestindo camisetas brancas estampadas com foto de Rayssa, as pessoas levaram vários cartazes, todos eles alertando sobre violência doméstica e feminicídio.
“Rayssa de Sá presente”, “Quantas mulheres precisam morrer?” e “A maior epidemia no Brasil é o feminicídio” eram algumas das frases escritas nos cartazes.
“É uma vida que se vai por causa do machismo, do pensamento de posse. Os sonhos de Rayssa foram interrompidos por causa desse pensamento”, disse a professora Izabele Ramalho, do curso de Direito que Rayssa fazia na UEPB.
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