Irmão de mulher que foi assassinada em um bar no centro de Patos dá detalhes de como tudo aconteceu
"De repente eu escutei só os disparos. A maior covardia que ele fez. Ele parou numa moto, não desceu, e atirou pelas costas dela", disse o irmão da vítima.
O irmão de Juliana Lucena que foi morta na noite desta quarta-feira (23) em um bar na cidade de Patos, Jaelson Lucena, explicou como se deu a confusão que resultou no homicídio. Segundo ele, no caixa não tinha o troco dos R$ 0,50 centavos, e foi oferecido um pirulito em substituição do valor. De acordo com Jaelson, o freguês não quis receber e agiu grosseiramente falando palavrões contra sua pessoa, e ele por sua vez, não suportou a afronta e acabou respondendo da mesma natureza ao cliente. “Foi uma discussão banal, que não precisava chegar ao ponto que chegou. Foi por causa de 50 centavos mesmo, como o pessoal está falando, mas ele já estava mal-intencionado. Ele veio chamando palavrão comigo. Ele comprou uma cerveja e um espeto, ai o menino foi dar a ele uma pelota de troco, e ele achou ruim. Ele veio reclamando e eu disse que ia conseguir os 50 centavos para dar a ele. Ele começou chamando nome feio comigo e eu acabei revidando. Mas eu nunca ia imaginar que ele ia fazer o que fez”, relatou o rapaz.
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O irmão da vítima informou que o criminoso saiu ameaçando e dizendo que voltaria para matá-lo. Segundo Jaelson, cerca de 10 minutos depois ele de fato voltou e não o encontrando no local atirou contra Juliana. “Quando ele ia saindo, ele disse: ‘eu vou lhe matar ainda hoje’. Mas no meu pensamento eu não esperava que ele fosse fazer isso. Ele foi embora, no intervalo de 10 minutos eu entrei e fui acender o fogo com minha mãe e fiquei assistindo, de repente eu escutei só os disparos. A maior covardia que ele fez. Ele parou numa moto, não desceu, e atirou pelas costas dela. Disseram que ele é segurança, mas eu não sei”, falou indignado.
Juliana foi assassinada na noite desta quarta-feira (23) em um bar que tem por nome “Bar Zé do Bode, em referência ao seu pai, localizado no centro de Patos.
A Polícia Militar realizou diligências, mas até o momento não há informações a respeito da autoria do crime. A Polícia Civil continua com as investigações.
DIÁRIO DO SERTÃO
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