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Detento não confirma ter recebido aparelhos celulares da advogada Catharine Rolim no Presídio Regional

Em julho de 2018, juiz condenou Catharine Rolim a três anos e seis meses de reclusão, 245 dias-multa e determinou a suspensão da carteira da OAB da advogada

Por Jocivan Pinheiro

03/05/2019 às 16h45 • atualizado em 03/05/2019 às 16h49

Advogada Catharine Rolim

O detento que foi acusado de ter recebido aparelhos celulares da advogada Catharine Rolim no Presídio Regional de Cajazeiras, em abril de 2017, negou o fato durante audiência realizada nesta sexta-feira (3) no Juizado Especial Misto da Comarca de Cajazeiras.

De acordo com os autos do processo, o detento não confirmou ter recebido aparelhos celulares, chips e carregadores da advogada. A acusação culminou com a suspensão preventiva da advogada pela OAB em 2018. “Restabelecida a verdade, espero que a justiça prevaleça sob todos os aspectos”, disse Catharine.

Em julho de 2018, o juiz da 2ª Vara da Comarca de Cajazeiras, Francisco Thiago da S. Rabelo, condenou a advogada a três anos e seis meses de reclusão e 245 dias-multa. Na sentença, o magistrado determinou a aplicação de medida cautelar diversa da prisão, suspendendo Catharine do exercício profissional de advogada.

VEJA TAMBÉM: Justiça condena advogada cajazeirense e manda recolher carteira da OAB

Na época, a advogada usou as redes sociais para comentar sobre a condenação e falou que está sendo perseguida: “Ressalto que não sou a única advogada que vem sendo perseguida por este magistrado. Inclusive já há reclamação em desfavor do mesmo no Conselho Nacional de Justiça e na Corregedoria do Tribunal de Justiça da Paraíba”.

“Enfim, até hoje eu me mantive em silêncio sobre essas perseguições, mas os excessos me insurgiram a dizer parte do que venho vivendo, inclusive suspensa da advocacia, que é minha única atividade de sobrevivência e dos meus filhos”, disse Catharine em trecho da sua postagem.

DIÁRIO DO SERTÃO

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