EXCLUSIVO: PM que foi expulso acusado de estuprar enteada em Cajazeiras fala pela primeira vez do caso
Com exclusividade, ele prestou entrevista à TV Diário do Sertão e confirmou a segunda versão da adolescente, que disse à polícia que seu padrasto é inocente
O cabo da Polícia Militar de Cajazeiras que foi expulso da corporação por estar respondendo a um processo de abuso sexual que teria sido cometido contra sua própria enteada em 2015, quando ela tinha 12 anos de idade, falou pela primeira vez sobre o caso.
Com exclusividade, ele prestou entrevista à TV Diário do Sertão e confirmou a segunda versão da garota. Ela disse às autoridades policiais que seu padrasto é inocente e que o primeiro depoimento foi falso.
A adolescente, hoje com 15 anos, voltou atrás e inocentou o padrasto afirmando que ela mentiu em depoimento porque estava sendo manipulada pela sua então sogra.
O policial confirmou essa versão e disse ainda que a ex-sogra da adolescente armou o suposto abuso sexual para se vingar dele, pois ele teria dado parte dela na delegacia acusando-a de estar prostituindo a garota.
“A pior coisa do mundo é você ser injustiçado, você estar pagando por uma coisa que você não fez. Eu tenho minha consciência limpa e vou provar minha inocência”, disse o policial.
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No mês passado, a adolescente também procurou a TV Diário do Sertão para confessar que mentiu em depoimento à polícia e que seu padrasto não abusou sexualmente dela.
O suposto estupro de vulnerável teria acontecido há três anos em Cajazeiras, quando a adolescente tinha 12 anos de idade. Mas ao saber que o cabo foi expulso, ela procurou as autoridades e a nossa TV para desmentir o que havia relatado em 2015.
“Eu tive que mentir porque, como eu estava gostando da vida que eu tinha, usando drogas, e minha mãe e meu padrasto nunca deixavam eu sair de casa e fazer as coisas, eu tive que falar isso por conta de influências”, relatou a garota.
O policial conta que sua esposa – mãe da adolescente – confiou na sua inocência e por isso ajudou a convencer a filha a desmentir a acusação.
“Minha esposa ficou o tempo todo do meu lado, acreditou na minha inocência e não me abandonou em momento nenhum. Meus amigos também sabem que não sou homem para isso. Sempre fui trabalhador, sempre me dediquei à Polícia Militar, jamais faria um ato desses. Isso é uma infâmia e uma armação da ex-sogra dela para se esquivar da Justiça. Até ela [a adolescente] conhecer essas pessoas de má índole, era uma garota excelente, me respeitava como pai, e acho que hoje, estando com a cabeça fria, ela sabe que eu fui um pai que ela nunca teve. Eu sempre a tratei como uma filha, nunca desrespeitei.”
O policial garante que vai recorrer, pois, segundo ele, sua permanência na Polícia Militar teria sido aprovada por uma comissão da própria PM. No entanto, o comandante geral decidiu exonerá-lo.
DIÁRIO DO SERTÃO
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