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Acidente que matou enfermeira de Sousa completa três anos; homenagem de amigo emociona nas redes sociais

Na manhã do dia 03 de fevereiro de 2015, Flávia Fernandes, de 32 anos, perdeu a vida em um acidente na BR-230, entre as cidades de Pombal e Aparecida

Por Jocivan Pinheiro

03/02/2018 às 13h18 • atualizado em 03/02/2018 às 13h20

José Marciano e Flávia Fernandes

Há exatos três anos, uma família da cidade de Sousa, no Sertão da Paraíba, era abalada por uma tragédia. A morte repentina e precoce da enfermeira Flávia Fernandes, 32 anos, comoveu a cidade e marcou a vida de familiares e amigos.

Foi na manhã do dia 03 de fevereiro de 2015 que Flávia perdeu a vida em um acidente na BR-230, entre as cidades de Pombal e Aparecida, também no Sertão do estado, quando o carro em que ela voltava para casa depois do trabalho, de Pombal para Sousa, bateu de frente com outro que trafegava no sentido contrário. Flávia não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no local.

Colega de trabalho e um dos melhores amigos de Flávia, o técnico em enfermagem José Marciano, que trabalha no Hospital Regional de Sousa, aproveitou a data para homenagear a jovem com um texto carregado de emoção que foi postado nas redes sociais. Leia abaixo:

VEJA TAMBÉM: Assista vídeo do acidente que matou enfermeira que trabalhava no SAMU e no Hospital Regional de Sousa

José Marciano e Flávia Fernandes

“As pessoas que nos marcam pro resto de nossas vidas. Flávia, te conheci no início da minha jornada no meu curso. No primeiro dia me acolheu de forma carinhosa, com um belo sorriso que só você tinha; sempre me acolheu, me ensinou e me mostrou o que era a vida. Seus conselhos, seu entusiasmo sempre nos alegrou, daí me ajudou nos estágios. Lá se iniciava uma amizade que durante o tempo era fortalecida. Em sua casa me acolheu varias vezes. Lá encontrei uma pessoa maravilhosa, Dona Terezinha. Por você ser assim tão humilde, só poderia ter vindo de alguém.

Poderia descrever muitas coisas que a gente viveu, de momentos alegres e tristes, mas esse tesouro de boas lembranças vou carregar sempre comigo e cuidar dele pra que nunca seja tirado de mim. Amiga, há se eu pudesse escutar suas risadas, sua voz, seus conselhos! Tanta falta que você me faz! Hoje, há três anos meu telefone tocava e eu recebia a triste notícia de que você teria ido a uma viagem sem volta. Não sabe o quanto nos faz falta, o quanto você era importante pra mim. Pra sempre vou te amar!”

DIÁRIO DO SERTÃO

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