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Chefe da PM se defende ao relatar homicídio em Cajazeiras: ‘A polícia não é onipresente’

Major Guedes confirmou que a principal linha de investigação para elucidar o assassinato é o acerto de contas

Por Jocivan Pinheiro

07/03/2017 às 14h54 • atualizado em 07/03/2017 às 15h01

O comandante da Polícia Militar de Cajazeiras confirmou, nesta terça-feira (07), que apesar de as polícias estarem trabalhando com várias hipóteses, a principal linha de investigação para elucidar o assassinato do albergado Gledson Silva de Sousa, de 37 anos, mais conhecido como ‘Cabeça de Porco’, é o acerto de contas, já que a vítima cumpria pena em regime semiaberto por homicídio.

“Nós não descartamos nenhuma possibilidade, e essa é uma das linhas de investigação. A Polícia Civil já está a par de todas as informações e creio que mais cedo ou mais tarde irá desvendar o que motivou esse homicídio. Mas uma das linhas bastante prováveis é que tenha sido por motivo de vingança”, avaliou o major Guedes.

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‘Cabeça’ chegando à delegacia em 2007, após ser preso por homicídio

‘Cabeça’ foi encontrado morto por volta das 5h desta terça na rodovia PB 393, entre as cidades de Cajazeiras e São João do Rio do Peixe, com várias perfurações de bala, caído na pista ao lado da sua moto. Ele residia no sítio Serrinha, em Cajazeiras, e cumpria pena em regime semiaberto por um homicídio que teria cometido em 2007.

Segundo relatos do pai de ‘Cabeça’, ele teria sido perseguido por dois homens em uma moto e, mesmo depois de ser atingido pelos disparos, conseguiu pilotar sua motocicleta por vários metros tentando fugir, mas depois não resistiu aos ferimentos e caiu na pista, chegando a receber mais tiros.

‘Cabeça’ foi encontrado já sem vida na PB 393 (Foto: Polícia Militar)

Major Guedes, que reassumiu o comando do 6º BPM no começo do mês passado, registra o primeiro homicídio depois que voltou à Cajazeiras. Mas ele garante que as ações preventivas e ostensivas da PM estão dando resultado.

“A Polícia Militar não é onipresente, mas vem fazendo seu trabalho, apreendendo drogas, armas, recuperando veículos roubados, são várias ações que nós estamos desenvolvendo para ver se conseguimos reduzir o máximo possível o número de crimes em Cajazeiras.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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