EXCLUSIVO: Emocionado e surpreso, tenente-coronel Cunha recebe homenagens em sua despedida do 6º BPM, diz que realizou sonho antigo ‘em casa’, promete ação em Itaporanga e ressalta legado social deixado em Cajazeiras
Depois de pouco mais de dois anos, tenente-coronel Enéas Cunha Rolim deixa o comando da Polícia Militar em Cajazeiras
Nesta sexta-feira, dia 03 de fevereiro, a Polícia Militar da Paraíba completa 185 anos de fundação. No 6º Batalhão em Cajazeiras aconteceram duas solenidades. Uma pelo aniversário da PM-PB, outra para a despedida do tenente-coronel Enéas Cunha Rolim, que depois de pouco mais de dois anos deixa o comando do 6º BPM.
O Diário Oficial do Estado de quinta-feira, em sua versão online, informou várias mudanças nos comandos da Polícia Militar, entre elas a transferência do tenente-coronel Cunha para o 13º Batalhão, com sede em Itaporanga, no Vale do Piancó, também Sertão paraibano. Quem volta para comandar mais uma vez a PM de Cajazeiras é o major Antônio Guedes Neto.
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Os policiais do 6º BPM fizeram várias homenagens ao tenente-coronel Cunha, que esteve o tempo todo emocionado. Em entrevista exclusiva à TV Diário do Sertão, ele disse que o tempo não foi suficiente para realizar todos os objetivos traçados, mas enquanto esteve chefiando o 6º Batalhão, sempre atuou com seriedade e afinco para melhorar as condições de trabalho dos seus comandados e a segurança na região.
– Eu faço uma avaliação geral que me deixa na condição de alguém que trabalhou buscando sempre os acertos, e nesse desenrolar pode ser que tenha cometido algum tipo de erro, mas sempre procurando proporcionar condições melhores de trabalho para os nossos companheiros de farda e uma situação de segurança pública melhor para a população a quem nós servimos – avaliou o comandante.
Tenente-coronel Cunha admite que, apesar de saber que as trocas de comandos na Polícia Militar da Paraíba acontecem geralmente após dois anos e por isso os comandantes estão sempre preparados para serem transferidos, ele ficou um pouco surpreso com a mudança.
– De certa forma nos surpreendemos, mas todos nós que desempenhamos função de comando devemos estar com a mala sempre pronta, trabalhar cada dia como se fosse o último dia de trabalho naquela unidade, então de certa forma eu já estava preparado para isso.
Homenagens e lágrimas
Sobre as homenagens feitas pelos policiais na sua despedida, o comandante desabafou emocionado: “Foi uma dupla emoção. Foi um momento especial na minha vida nessa unidade que eu sonhava comandar. Mas não tenho dúvida que os agradecimentos maiores foram meus. Tenho muito a agradecer a essa tropa do 6º Batalhão pelo compromisso que desempenharam comigo de desenvolver a segurança pública e pela confiança em mim depositada como comandante, e a gente espera ter correspondido a essa confiança depositada.”
Novo destino
A caminho de Itaporanga, onde vai comandar o 13º BPM, tenente-coronel Cunha garante que vai agir com a mesma dedicação que tornou seu trabalho notório nas cidades por onde passou, e disse que pretende, de lá, alçar voos mais altos dentro da Polícia Militar.
– Acredito que a minha ida para Itaporanga está dentro dos planos de Deus, e vamos trabalhar da melhor maneira possível naquela região para crescermos cada vez mais como profissionais da área de segurança pública, nos prepararmos muito mais para outros desafios que a Polícia Militar da Paraíba possa nos oferecer.
Legado social em Cajazeiras
Uma das principais marcas do seu comando à frente da segurança pública em Cajazeiras pela Polícia Militar foi o trabalho social, sobretudo no enfrentamento às drogas. Foi do tenente-coronel Cunha a ideia de criar o Movimento Cajazeiras Sem Drogas, que envolve toda a sociedade organizada, e ele garante que o projeto vai continuar na cidade.
– O Movimento Cajazeiras Sem Drogas vai continuar. Já tivemos muitos avanços. Já blindamos muitos jovens. Às vezes os resultados não são visíveis, mas eles acontecem. Não tenho dúvida que muitos jovens foram tirados do caminho das drogas e muitos precisam passar por esse trabalho, então essa missão não pode parar.
Despedida do tenente-coronel Enéas Cunha Rolim
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